O final do ano é um período muito esperado por diversos trabalhadores brasileiros. Entre novembro e dezembro, as empresas costumam efetuar o pagamento do 13º salário. Em mais um ano de crise econômica, o bônus salarial é uma das saídas para o aperto econômico.
Além disso, o 13º aquece as vendas de final de ano e movimenta os comércios espalhados pelo Brasil inteiro. Dessa forma, se torna vital para a sobrevivência de pequenos e médios comércios. Lembrando que todos foram duramente afetados pelas restrições necessárias durante a pandemia.
13º salário
De acordo com a legislação trabalhista vigente, o pagamento pode ser feito em duas parcelas. No geral, a maioria das empresas paga a primeira parte do 13º em novembro e a segunda em dezembro.
Contudo, a lei diz que a primeira parcela pode ser quitada a partir de 1º de fevereiro do ano vigente. O prazo máximo estipulado é até o dia 30 de novembro.
Já a segunda parcela deve ser paga, obrigatoriamente, até o dia 20 de dezembro do ano atual. Em contrapartida, nada impede a antecipação do saldo, caso a empresa julgue necessário.
Ainda segundo a legislação, as parcelas são pagas meio a meio. 50% na primeira metade e os outros 50% junto à segunda parcela. Apesar de ser dividido pela metade, o valor sofre variação por conta dos impostos. Os encargos tributários são descontados sempre na segunda parcela.
Quanto vou receber de 13º
O valor do 13º salário é igual a um salário normal do trabalhador. Porém, ele é proporcional ao tempo trabalhado pelo funcionário.
Por exemplo:
Se seu salário é de R$ 2.400 e você trabalhou o ano inteiro (12 meses), irá receber R$ 2.400 de 13º.
Agora, se o trabalho foi exercido por apenas 8 meses, por exemplo, a conta é a seguinte:
2.400 (salário) / 12 (meses do ano) = 200 (quantia recebida por mês)
200 (quantia por mês) x 7 (meses trabalhados) = 1.400 (total 13º).
Ou seja, a quantia a ser paga será um total de R$ 1.400.