A Riot Games fez uma parceria com a ONG Girls Who Code, nos EUA, para promover mais inclusão feminina no mercado de programação. Para isso as duas empresas bolaram um programa de treinamento de férias com 60 jovens, que vão aprender a programar jogos, em um curso intensivo focado apenas em mulheres.
A parceria com a produtora de League of Legends não é nova, porém. Ela existe desde 2017, mas somente neste ano focou tanto e com grande quantidade de participantes como agora. A Girls Who Code é uma organização especializada em promover este tipo de inclusão, atuando em vários países, incluindo Canadá, EUA, Reino Unido e Índia.
Até hoje, a ONG já ajudou mais de 300 mil meninas nestes países, sendo 50% deste montante composto por jovens negras, latinas ou de baixa renda, de acordo com vários perfis divulgados ao longo dos anos.
A ideia é promover mais oportunidade de alcançar conhecimento, para que o mercado fique mais diversos e justo com pessoas que, previamente, não tinham o mesmo alcance ou a chance de participar de cursos de programação e envolvimento com jogos – que normalmente são caros e voltados para alguma parcela da elite.
Riot quer mudar o passado
Vale lembrar que a Riot Games passou por problemas similares aos enfrentados atualmente pela Activision Blizzard, com acusações envolvendo sexismo e assédios sexuais em seu ambiente de trabalho. Tudo aconteceu em 2018 e, de lá para cá, a empresa visa estabelecer mudanças claras e duradouras.
A parceria com o Girls Who Code foi intensificada como parte disso e, segundo o VentureBeat, o programa tem dobrado em participação a cada ano. Desta forma, em 2022, é possível que tenhamos 120 participantes.
Uma das novas possibilidades que o programa abriu para este foi dar aulas online, o que aumentou a abrangência e fez com que mais jovens pudessem participar. Infelizmente, por ora, a novidade está restrita aos EUA e não há previsão para que ocorra no Brasil.
Com informações de VentureBeat.