O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação contra Fernando Haddad por suposta improbidade administrativa cometida pelo petista enquanto era prefeito de São Paulo. Outras seis pessoas praticaram o ato ilegal durante o mandato do político.
Em abril deste ano, a Justiça Federal apresentou um inquérito civil a partir da delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, com a Lava-Jato. As ações foram encaminhadas para o Ministério Público na última semana, quando foram identificadas as irregularidades do governo petista.
No inquérito, o promotor de Justiça Silvio Antonio Marques formalizou um pedido de urgência no atendimento das solicitações do procedimento pelo fato das prescrições acontecerem no final deste ano.
Em 2013, Léo Pinheiro teria sido procurado pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, após as eleições municipais. A investigação da Lava-Jato revelou que, na ocasião, João teria cobrado o pagamento de R$ 5 milhões referente à quitação de uma dívida de campanha de Haddad.
A solicitação de pagamento tinha o conhecimento de Antônio Donato, ex-secretário de governo de Fernando, e Chico Macena, tesoureiro na época da campanha eleitoral. Tanto Donato, quanto Macena, também estão sendo investigados pelo Ministério Público.