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Bancada do Amazonas ficou dividida ao votar na PEC do Voto Impresso

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A votação no plenário da Câmara dos Deputados que rejeitou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 135/19, a PEC do Voto Impresso, na terça-feira, 10, dividiu a bancada do Amazonas com quatro votos a favor e quatro votos contra. A matéria obteve 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção. Por não ter atingido o mínimo de 308 votos favoráveis, o texto será arquivado.

A proposta rejeitada, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

Os votos a favor da PEC da bancada do Amazonas foram dos deputados Átila Lins (Progressistas), Capitão Alberto Neto (Republicanos), Delegado Pablo (PSL) e Silas Câmara (Republicanos).

Em suas redes sociais, o deputado bolsonarista, Delegado Pablo, justificou o seu voto a favor da PEC do Voto Impresso. “Votei a favor, mas a PEC do Voto Auditável não passou. Isso não diminui um milímetro a vontade do povo que foi às ruas pedir mais segurança e confiabilidade nas eleições. Lutar pela democracia limpa e transparente sempre será o lado certo da moeda”, afirmou.

Já o deputado Capitão Alberto Neto não considerou a batalha perdida e acredita que mesmo com a rejeição da matéria saiu vitorioso. “Perdemos uma batalha, mas não vamos perder a guerra. Vencemos a votação com 229 votos a favor e 218 contrários, porém precisamos de 308 votos favoráveis. Infelizmente a Câmara dos Deputados, Casa do povo, virou a casa do STF”, alfinetou.

Os votos contrários foram dos deputados Marcelo Ramos (PL), José Ricardo (PT), Bosco Saraiva (Solidariedade) e Sidney Leite (PSD).

O deputado Bosco Saraiva afirmou que tem plena confiança no atual sistema de votação por urnas eletrônicas. “Tenho plena confiança no atual sistema eletrônico do TSE e a democracia não admite retrocessos. Devemos avançar na segurança constante dos pleitos nacionais, porém dentro do campo da tecnologia. O manuseio das cédulas nos causou muitos transtornos e injustiças e isso ficou no passado”, ressaltou.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após a votação no plenário, elogiou o comportamento democrático dos deputados.

“A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, concluiu.

Fonte: portalopoder

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