O presidente da CPI da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), atraiu a revolta de apoiadores do presidente da República Jair Bolsonaro após afirmar nesta semana que o mandatário é agressor de mulheres. Entre eles, o deputado estadual Capitão Assumção que em discurso fez comentários sobre o passado de Aziz e lembrou que além de ser acusado de corrupção, desvios de recursos da saúde do Amazonas, o senador, também foi investigado por pedofilia.
“O bandido falou a seguinte frase: ‘o Brasil tem um péssimo presidente conhecido por ser um motoqueiro e agressor de mulheres’. Eu quero que o bandido venha comprovar quais e quantas vezes o presidente Bolsonaro agrediu alguma mulher. Omar Aziz lave a sua boca quando for falar do presidente honrado Jair Messias Bolsonaro”, disse.
O parlamentar destacou que em 2005, Omar Aziz, foi investigado em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre exploração sexual de acusação sobre ter feito programa com uma adolescente de 15 anos, em 2003, quando era vice-governador do Amazonas.
“Você já foi acusado de pedofilia, Omar Aziz. Pe-do-fi-lia, você já foi acusado orgia com menor”, disparou o deputado.
Na época da acusação, Omar negou a acusação que teve origem num inquérito da Polícia Civil sobre a atuação de duas cafetinas, em Manaus. Em depoimento à polícia, na época, a garota disse que tivera um encontro com um homem chamado Omar. O caso virou um escândalo político, mas, na Justiça, não foi longe. Naquele mesmo ano, o Ministério Público descartou a participação do político sem sequer interrogá-lo. E a investigação prosseguiu com foco em outros personagens.
Capitão Assumção seguiu seu discurso lembrando que Omar e seus familiares foram alvo de uma operação do Ministério Público Federal chamada “Maus Caminhos”, deflagrada em 2016 que investigou desvio de mais de R$260 milhões da saúde do Amazonas. Sendo que a esposa do senador e seus irmãos chegaram a ser presos.
“Como que pode um bandido ser senador da República? Eu não entendo isso, o Omar Aziz tinha que está preso, ele virou senador para não entrar na jaula. Senão, em 2019, ao invés da PF prender somente a mulher os 3 irmãos dele, esse bandido também estaria na jaula. Esse é o homem que acusa o presidente Jair Bolsonaro de ser agressor de mulheres”, destacou o militar.