O presidente Lula (PT) voltou a acusar Israel de promover genocídio na Faixa de Gaza. Em nota publicada pelo Planalto e assinada por Lula neste domingo (25), ele citou um ataque de Israel contra o Hamas no sábado (24).
“A morte de 9 dos 10 filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar, como consequência de ataque aéreo do governo de Israel na faixa de Gaza é mais um ato vergonhoso e covarde. Seu único filho sobrevivente e seu marido, também médico, seguem internados em estado crítico”, escreveu.
“O único objetivo da atual fase desse genocídio é privar os palestinos das condições mínimas de vida com vistas a expulsá-los de seu legítimo território”, completou.
Esta não foi a primeira vez que Lula acusou Israel de genocídio. Em 2024, o chefe do Executivo falou em “massacre interminável” e foi rebatido por organizações da sociedade civil.
Na nova nota, o presidente afirmou que o atual status da guerra simboliza “crueldade e desumanidade” contra a população civil. “O que vemos em Gaza hoje é vingança”, disse.
Segundo o presidente, não se trataria mais de direito de defesa ou combate ao terrorismo.
Hamas nega condições para fim da guerra
Enquanto isso, o movimento terrorista Hamas rejeitou as condições propostas por Israel para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, conforme noticiado mais cedo pela Gazeta do Povo.
A defesa israelense pediu a entrega das armas e a saída de líderes do grupo terrorista. Do outro lado, fontes afirmaram à agência EFE que a presença de uma negociação direta entre o Hamas e os Estados Unidos teria deixado o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu irritado. Isso o teria feito intensificar a ação militar na Faixa de Gaza.