MANAUS (AM) – A Superintendência da Polícia Federal de Rondônia (PF-RO) realizou, nessa terça-feira, 13, uma operação integrada com outros órgãos para combater o garimpo ilegal na região do município de Humaitá (AM), que fica distante 590 quilômetros de Manaus. Durante a ação, os agentes destruíram dragas e outros equipamentos usados nas atividades ilegais no Rio Madeira, no sul do Amazonas.
A instituição informou que os agentes federais apreenderam celulares encontrados com suspeitos e armas de fogo. A operação policial contou com o apoio de servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), agentes da Polícia Militar do Estado de Rondônia (BOPE) e funcionários do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
De acordo com a PF, os materiais apreendidos durante as diligências serão analisados no âmbito das investigações em curso para embasar novas representações para identificar os “líderes e financiadores da atividade ilícita, bem como suas conexões com o crime organizado”. Nesta ação, os agentes destruíram 25 dragas, equipamentos usados nas atividades de garimpo ilegal, além de mercúrio.
O OUTRO LADO
Após a operação sites de todo país relatavam que os Garimpeiros estariam se organizando para reagir às operações realizadas pela Polícia Federal e pelo Ibama na área, e segundo os mesmos e alguns exaltados pelo prejuízo falaram em meter bala, assim alguns sites colocaram nas manchetes como praticamente uma guerra no município.
Passado e mais calmo a única arma usada pelos garimpeiros foi a palavra, e como diziam que tudo na cidade ia parar, mas não foi o que aconteceu, assim Wilson Lima esteve no município para um evento e na saída de um deles não foi recebido por bala pelos Garimpeiros, mas sim por um pedido de ajuda.
Wilson estava acompanhado do prefeito Dedei Lobo, e dos deputados Silas Câmara e Fausto Junior, e os mesmos param e ouviram atentamente a representante das famílias que perderam se não tudo mais a maior delas sua casa em uma ação que estranhamente está sempre ocorrendo em período festivo de Humaitá.
A representante emocionada pediu apoio para que seja legalizado, e que os mesmos não estão para confrontar nínguem mas sim para trabalhar.
“A PF chega e nos trata como lixo, ou saímos e perdermos tudo ou afundamos com nosso ganha pão e nossa casa, tem reportagens que diz que nós acabamos com os rios, mas apenas queremos uma legalização onde vamos contribuir com nossos impostos para isso estamos aqui pedindo a ajuda de vocês”
A garimpeira relatou que está a anos lutando e que isso segundo ela é uma jogada política, a mesma disse que tem empresas de outros países que estão de olho para fazer a extração, e vê isso como um absurdo pois os mesmos são quem a anos trabalham e sabem todos os processos, mas mesmo assim o governo federal vai empurrando com a barriga o que seria feito e resolvido com uma dose de boa vontade e respeito as famílias que dependem desse trabalho para seu sustento.
Após seus relatou Wilson relatou que essas ações não passam pela prefeitura de Humaitá e muito menos pelo Governo estadual, e disse ainda que fica chateado quando tratam o amazonense trabalhador como bandido, e que já está fazendo um trabalho para que seja legalizado, mas lembrou que por ser com o governo federal não será feito rápido, mas Wilson se pós a disposição juntamente com o prefeito Dedei Lobo a dar o apoio como sempre tem feito quando essas ações acontecem.
Wilson relatou também que vai ter uma reunião com Dedei Lobo para que juntos possam fazer as coisas andarem mais rápido, pois já tem um projeto no IPAAM e na secretária do meio ambiente para que possa ser feita a legalização, mas o mesmo precisa ser feito com estudo e assim futuramente seja feito a legalização e essas ações fique somente nas lembranças.
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