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Avião cai na Amazônia boliviana, veja imagens do resgate

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Embora todos tenham sido resgatados em segurança, as investigações sobre a causa do acidente ainda estão em andamento.

Na última sexta-feira, cinco pessoas foram resgatadas na Amazônia boliviana após sobreviverem a queda de uma avião. O grupo, composto por três mulheres, uma criança e o piloto, enfrentou uma situação crítica ao ficar preso por 36 horas em um pântano infestado de jacarés.

A aeronave de pequeno porte caiu no departamento de Beni, no nordeste da Bolívia, e os ocupantes foram encontrados ilesos sobre o avião virado.

O diretor do Centro de Operações de Emergência da região, Wilson Ávila, relatou que todos estavam em boas condições físicas quando foram resgatados. A operação de resgate foi possível graças à ajuda de pescadores locais que localizaram o grupo.

Este incidente ressalta os desafios enfrentados em regiões remotas, onde a natureza pode ser tanto uma aliada quanto uma adversária.

Qual era o trajeto do avião?

A aeronave decolou de Baures com destino a Trinidad, ambas localizadas no distrito de Beni, no centro-norte da Bolívia.

A distância entre as duas cidades é de aproximadamente 180 quilômetros. O voo, que deveria ser uma simples viagem doméstica, transformou-se em uma experiência de sobrevivência extrema para os passageiros e o piloto.

Desde o dia da decolagem, em 30 de abril, o grupo foi dado como desaparecido, o que desencadeou uma busca pelas autoridades locais.

A região é conhecida por sua densa vegetação e escassez de estradas, o que torna o transporte aéreo uma opção comum, apesar dos riscos associados.

Por que foi necessário fazer o pouso de emergência?

O piloto, Andrés Velarde, de 29 anos, explicou que a aeronave começou a perder altitude durante o voo. Para evitar uma colisão com as montanhas, ele tentou encontrar uma área plana para pousar, mas acabou aterrissando em um pântano próximo a uma lagoa.

A situação foi agravada pela presença de jacarés, que se aproximavam a poucos metros do grupo. Além dos jacarés, o grupo também avistou uma sucuri, aumentando ainda mais a tensão do momento.

Velarde relatou que passaram quase 36 horas sem conseguir dormir, enfrentando não apenas o medo dos predadores, mas também a fome e a sede.

Como o grupo sobreviveu a queda do avião sem comida e água?

Durante o tempo em que ficaram presos, os sobreviventes tiveram que se alimentar com farinha de mandioca, levada por uma das passageiras. A falta de água potável foi um desafio adicional, já que não podiam se afastar do avião devido ao risco representado pelos jacarés.

O relato de Velarde destaca a resiliência e a capacidade de adaptação do grupo diante de circunstâncias adversas.

A experiência vivida por eles é um lembrete das dificuldades enfrentadas em áreas remotas e da importância de estar preparado para o inesperado.

Quais são os próximos passos após o resgate?

Embora todos tenham sido resgatados em segurança, as investigações sobre a causa do acidente ainda estão em andamento.

No departamento de Beni, a combinação de vegetação densa e infraestrutura limitada torna os voos domésticos uma prática comum, mas também arriscada.

As autoridades locais estão analisando as condições do voo e da aeronave para determinar o que levou à perda de altitude.

Enquanto isso, a história de sobrevivência desses cinco indivíduos serve como um testemunho da força humana e da importância da cooperação em situações de emergência.

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