Tadeu Schmidt fala sobre broncas no ‘BBB 25’ e confirma sua permanência no reality: ‘Cheio de ideias pro ‘BBB 26”

Em seu quarto ano à frente do “Big Brother Brasil”, Tadeu Schmidt conversou com o EXTRA sobre os destaques desta 25ª edição, que chega ao fim na noite desta terça-feira (22), consagrando um integrante do grupo pipoca como vencedor e mais novo milionário.

Os minidummies foram a sensação desta edição. Quantos bonequinhos deles você tem em casa? São tão queridos quanto os cavalinhos do “Fantástico”?

Eu só tenho um minidummy, e tive que protegê-lo para a Birdie (sua cachorrinha) não destruir (risos). Mas fui O PRIMEIRO a ganhar a pelúcia, que é a coisa mais fofa. Os minidummies realmente são demais! Eles deram uma nova cara à apresentação, trazendo sempre algum “easter egg” (elemento surpresa), alguma coisa que nos arrancava um sorriso. Eles já moram no meu coração!!! São vizinhos dos cavalinhos, tem espaço para todos…

TADEU SE DESPEDINDO DOS MINIDUMMIES! 😭😭😭 Obrigado pelos serviços prestados, meus mini queridos! ❤️🫶 #BBB25 #RedeBBB @tadeuschmidt pic.twitter.com/YTUuIKvCGC

— Big Brother Brasil (@bbb) April 22, 2025

Numa noite, você convocou todos os minidummies e deu uma bronca por estarem querendo aparecer demais no cenário, desviando o foco do público. Sentiu-se angustiado depois? É como brigar com filhos?

Quando minhas filhas eram pequenas, era comum eu dar uma bronca nelas e depois virar o rosto para dar uma gargalhada com a minha esposa. É aquela situação em que eu sei que preciso chamar a atenção, para o bem da criança, mas só estou fingindo “braveza”. Na verdade, estou achando até engraçada a traquinagem que ela fez. Com os minidummies foi pior ainda, porque a bronca foi só para fazer graça. E os danados ainda foram à forra e me prenderam na tela (gargalhadas)!

Você perdeu a paciência diversas vezes com os participantes desta edição, que insistiam em ficar em cima do muro. Também por isso, foi considerado “o craque do jogo” pelo público, na internet. É difícil demonstrar pulso firme sem parecer grosseiro?

Como apresentador, o que eu faço é cobrar que a dinâmica proposta seja cumprida. Quem cumpria a dinâmica nem ouvia a minha voz. Quem tentava fugir da dinâmica, eu chamava a atenção. Eu sigo uma regra que sempre segui desde o jornalismo, e levo a vida toda: trato as pessoas como eu gostaria de ser tratado. Sempre penso “e se fosse a minha filha?”, ou “e se fosse o meu irmão?”. Na verdade, se fosse minha filha ou meu irmão, talvez eu fosse até mais rígido, pela intimidade que tenho. Mas sabemos que o “BBB” é um jogo de torcidas e que não dá para agradar a todo mundo – e eu nem tenho essa pretensão. Faz parte do jogo! Não dá para pedir para um torcedor ser isento na sua análise. Torcedor é paixão, não é razão.

Qual foi o discurso mais difícil de ser elaborado desta vez?

Todos os discursos levam 48 horas para serem feitos (risos)! Eu começo a pensar nele assim que o paredão é formado, e não é raro mexer em alguma coisa no último intervalo ou VT antes de falar para a casa. É o meu processo criativo, fico burilando o texto até não poder mais.

Se você estivesse no jogo e se tornasse líder, qual tema escolheria para a sua festa? E com qual dos quartos desta edição simpatizou mais e escolheria para dormir?

O tema da minha festa seria ciência. Sou apaixonado! Haveria vários tubos de ensaio, cada um com uma bebida diferente, saindo fumaça. E brincadeiras com experimentos científicos. Ia ser o máximo! Outro tema possível seria golfe, que é a minha paixão. Todo o meu tempo livre eu penso em golfe. As brincadeiras de golfe na festa seriam superdivertidas. E imagine as roupinhas!!!

Já foi “barrado no baile” alguma vez na vida? É habilidoso montando quebra-cabeças e abrindo cadeados? Acredita que voltaria para as festas se fosse excluído?

Não me lembro de ter sido barrado no baile, não. Mas eu adoraria cumprir os desafios pra voltar para as festas do “BBB”. São muito legais!!! O quebra-cabeça, inclusive, foi uma sugestão minha. Eu confesso que fiquei assistindo, para ver se a pessoa ia voltar para a festa.

O que planeja fazer imediatamente após o fim do programa?

Depois do “BBB”, ainda tenho uma série de compromissos comerciais, tem o aniversário de 60 anos da TV Globo… Vai demorar um pouco ainda para relaxar totalmente. Vou fazer pequenas viagens: para Brasília, no aniversário da minha mãe, e depois vou fazer uma “golf trip”, jogar golfe com amigos em um campo que está na lista de desejos de todo golfista. Estou empolgadíssimo! Mas são viagens curtinhas, menos de uma semana. Ou seja, férias meeeeesmo, só lá pra agosto. Nenhum desses compromissos exige tanto de mim como o “BBB”. São 100 dias em que eu nunca relaxo totalmente. Estou o tempo todo vendo (ou pelo menos ouvindo) os participantes na casa, sempre pensando em prova, em dinâmica, em cada detalhe do programa, em discurso… Na reta final, então, eu estou constantemente escrevendo o próximo discurso. Quando termina, o que mais me dá prazer é poder relaxar a mente… Ver um filme, uma série, ler um livro. Poder não pensar em nada, ficar de bobeira.

Você ficou próximo de algum dos participantes desta ou de outra edição? Nasceu alguma amizade verdadeira?

Amo todos os participantes! É uma conexão muito forte! Fico sempre muito feliz quando encontro cada um, é uma festa! Os encontros iluminam o meu dia, são muito especiais. Mas não desenvolvi nenhum relacionamento, de conviver mesmo, com ninguém. Não que eu tenha colocado alguma barreira, apenas não aconteceu. Cada um tem a sua vida, o seu corre.

Se pudesse viver algum momento ali de dentro da casa que algum participante experimentou nesta edição, qual seria?

Permanecer no jogo, depois de um paredão em que eu tinha toda a cara que ia sair, e o “safado” do apresentador ainda fez um discurso enganando todo mundo… Eu ouvia cada frase achando que era para mim, mas era para o outro. Deve ser bom demais ver o fim tão próximo e perceber que é na verdade um recomeço. É como acordar de um pesadelo!

Em 60 anos de TV Globo, o “BBB” é apontado como um dos grandes acertos da programação da emissora, há 25. Você trocou o jornalismo pelo entretenimento e deu muito certo à frente do reality. Que balanço faz dessa sua transição? Se encontrou ou é um profissional inquieto e ainda quer experimentar novos desafios ou até mesmo retornar à editoria de esportes?

Eu amo o “BBB”! Minha profissão é apresentador do “BBB”! Essa é a minha prioridade total, e eu não tenho a menor intenção de mudar. Inclusive, já estou cheio de ideias para o “BBB 26”! Estou louco para me reunir com o time e debater as propostas para o ano que vem. O coração já está esperando aquela porta se abrir e o próximo participante entrar na casa dos sonhos.