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Transportadoras dos Correios iniciam paralisação por falta de pagamento

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Nesta terça-feira (1º), as empresas que prestam serviço de transporte à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos deram início a uma paralisação por tempo indeterminado. As empresas reclamam de atrasos nos pagamentos. As transportadoras anunciaram a paralisação na segunda-feira (31).

“As empresas não receberam os seus faturamentos de Janeiro/2025, tornando impossível a continuidade das execuções dos serviços de cargas e entregas em ambito nacional, além do descuprimento da data prevista para pagamento, sendo todo dia 16 e 28 dos meses subsequentes, conforme previsão contratual, o que torna inadmissível, ficarmos 90 dias sem recebimentos”, diz um trecho do comunicado das empresas enviado aos Correios.

“Requeremos urgentemente a regularidade dos pagamentos dos fornecedores para que possamos dar continuidade na execução regularmente, sabendo que o custo da operação de transportes é extremamente onerosa”, diz outro trecho.

O documento enviado aos Correios lista 42 transportadoras que aderiram à paralisação.

As empresas ressaltam que a paralisação está respaldada na Lei 14.133/2021, que trata de Licitações e Contratos Administrativos.

“O artigo 137, parágrafos 2º e 3º, desta lei permite a suspensão do cumprimento das obrigações assumidas em contratos administrativos em caso de atraso superior a dois meses no pagamento de serviços ou fornecimentos”, destacam as transportadoras no comunicado.

O que diz a estatal

Gazeta do Povo entrou em contato com a presidência dos Correios para comentar sobre a paralisação das transportadoras, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O jornal permanece aberto para quaisquer esclarecimentos da estatal sobre o assunto.

Ao Poder 360, os Correios disseram que estão operando “dentro da normalidade” e que adotarão “ações contingenciais” se for necessário.

“A estatal reitera que está atuando para resolver o mais rápido possível as inconsistências no sistema de pagamento, e que está realizando o pagamento de forma gradual aos fornecedores“, disse a estatal.