Amazonas –A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 9º Distrito Naval, emitiu um comunicado à comunidade marítima, nesta segunda-feira (10) reforçando a importância de manter atenção às medidas de segurança durante navegação no Rio Madeira, que conecta os Estados do Amazonas e Rondônia.
A Marinha orientou aos comandantes de embarcações que tenham atenção redobrada, principalmente, em trechos situados nas proximidades de estruturas portuárias e em áreas habitáveis, como comunidade ribeirinhas e flutuantes.
Condutas atípicas, como desvios de rota e adoção de altas velocidades, geram risco à segurança da navegação e podem ocasionar incidentes, conforme ocorrido recentemente nos municípios de Borba-AM e Humaitá-AM.
O comunicado também destaca a importância do efetivo guarnecimento da Tripulação de Segurança, para todas as embarcações empregadas na navegação interior, conforme previsto na NORMAM202/DPC.
A Marinha do Brasil, que também atua como Autoridade Marítima, encontra-se presente nos rios da Amazônia Ocidental e cumpre suas atribuições legais, fiscalizando o cumprimento das normas que garantem uma navegação sem acidentes, a salvaguarda da vida humana e a prevenção da poluição hídrica.
Leia o comunicado na íntegra:
“A Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 9º Distrito Naval, orienta a todos os comandantes de embarcações quanto à necessidade de redobrar a atenção e observar, rigorosamente, os procedimentos de segurança durante a navegação, especialmente em trechos críticos, nas proximidades de estruturas portuárias e em áreas habitáveis situadas às margens do rio Madeira.
A navegação na região amazônica exige especial atenção na condução das embarcações. As regras de navegação são amplamente conhecidas pelos Aquaviários e, além delas, o respeito às comunidades indígenas e ribeirinhas deve ser uma prioridade, exigindo um cuidado adicional de todos aqueles que conduzem embarcações em nossos rios. Nesse sentido, destaca-se que a região amazônica possui muitas habitações em áreas ribeirinhas esparsadas, portanto, a observação cuidadosa da navegação nas margens deve considerar moradias flutuantes isoladas.
Condutas atípicas, como desvios de rota e adoção de altas velocidades, em regiões próximas a
estruturas portuárias ou residências flutuantes, geram risco desnecessário à segurança da navegação e podem ocasionar incidentes, conforme ocorrido recentemente nos municípios de Borba-AM e Humaitá-AM.
Em complemento às orientações supracitadas, ressalta-se que é imperativo o efetivo guarnecimento da Tripulação de Segurança, para todas as embarcações empregadas na navegação interior, conforme previsto na NORMAM202/DPC.
A Marinha do Brasil reforça a importância da cooperação de todos os navegantes para garantir a segurança da navegação e a preservação das vias navegáveis da região. Em caso de dúvidas ou necessidade de esclarecimentos, os interessados podem entrar em contato com os canais oficiais de comunicação do Comando do 9º Distrito Naval, bem como com a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e a Capitania Fluvial de Porto Velho.”
