Até o próximo fim de semana, o governador Wilson Lima (União) deverá se encontrar com 38 líderes políticos do interior do Amazonas.
São ex-prefeitos que ficaram sem função pública após cumprir seus mandatos. Todos são de grande capacidade e força eleitoral em suas regiões.
Wilson Lima pretende apoiar ou acomodá-los em seu governo.
De acordo com aliados do governador, a ideia é deixá-los em posição de articulação. Alguns, acrescentam, só precisarão de apoio.
Por exemplo, esse é o caso do ex-prefeito de Rio Preto da Eva Anderson Souza (União). Ele foi o prefeito mais votados de 2020 na região metropolitana de Manaus. Anderson recebeu mais de 70% dos votos no pleito.
O ex-prefeito de Rio Preto da Eva não precisará de cargo. Ele já preside a Associação Amazonense de Municípios (AAM).
É caso semelhante ao de Frederico Júnior (União), ex-prefeito de Novo Airão. Frederico é presidente Idasemam (Instituto de Desenvolvimento Ambiental Social Econômico dos Municípios do Amazonas). Assim como a AAM, o Idasemam é entidade representativa de prefeitos.
Movimentos miram 2026
É evidente que os movimentos de Wilson Lima miram 2026, ainda que considere ficar no cargo até o fim do mandato.
Na verdade, ao colocar toda essa qualidade de lideranças ao seu lado, ele reforça outra hipótese, que também admite. Esta é a de disputar uma das vagas de senador em disputa, no ano que vem.
Três novas secretarias
Concorre com essa segunda hipótese outro movimento que está sendo feito pelo governador Wilson Lima.
Trata-se da criação de três novas secretarias. Em cada, um gesto político que pode lhe render musculatura política em 2026.
