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Diplomacia ideológica de Lula pode custar caro para o Brasil

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Ontem, numa palestra que eu fiz para a ADESG Nacional, me perguntaram sobre como vai ser Trump com o Brasil. Eu disse, olha, eu não tenho bola de cristal, ainda mais para prever o que vai fazer um homem como Trump, que pode nos surpreender. Lula o chamou de nazista, Lula defendeu Kamala, mas Lula já mandou cumprimentos em nome do governo brasileiro. Uma pista é o fato de ele não ter convidado Lula e ter convidado Milei para estar lá.

Eu lembro que uma vez um presidente dos Estados Unidos disse que na América Latina, para onde tender o Brasil, a América Latina vai atrás. Isso pode até ser alterado. Para onde pender a Argentina, a América Latina vai atrás, dependendo do prestígio, da recuperação da economia argentina, da posição internacional da Argentina.

A posição internacional do Brasil é a favor do Hamas, do Irã, afinada com a China dentro do BRICS, apoiando Cuba, fechando os olhos para a fraude da eleição venezuelana. Então, não é muito boa em relação ao Ocidente, principalmente a um governo como o de Trump.

Já Milei é o oposto. Ele está valorizando as empresas argentinas. Buenos Aires, eu vi imagens, está virando um brinco, uma cidade europeia de novo, uma Paris, uma Madri. E o peso foi a moeda que mais se valorizou no mundo, ou seja, quem está comprando em peso no exterior está se beneficiando. E o governo brasileiro precisa se dar conta, que inclusive isso é percebido pelos brasileiros.

O Instituto Ipsos, conforme publicou o Globo ontem, está mostrando que 63% dos brasileiros dizem que o governo está na direção errada, que 65% acham que a economia vai mal, e que os maiores problemas são crime 41%, saúde 38%, pobreza 37%. Tudo isso é consequência de fracassos do Estado brasileiro nos seus três níveis. Agora, pobreza, especialmente o governo Lula, que desde o Lula 1, ele disse que ia acabar com a fome –  vale dizer com a pobreza – mas veio 1, veio 2, veio Dilma 1, Dilma 2 e agora Lula 3 e 37% estão achando que o nosso terceiro problema em tamanho é a pobreza. Então está na hora de pensar nisso. E o próprio Trump deu um sinal, – “Eles precisam de nós, nós não precisamos deles”.

Na palestra de hoje eu lembrei que quando chegou o primeiro embarque de Coca-Cola no Brasil, meu pai comprou uma garrafa. Eu tinha uns 5 anos de idade, ou 6. Hoje a gente não precisa mais importar Coca-Cola, a gente produz aqui. Mas tem outras coisas que a gente precisa. Remédios, partes mecânicas e tecnológicas de altíssimo grau para a indústria aeronáutica brasileira, que é muito importante, também para a indústria automobilística. Precisamos muito, sim, dos Estados Unidos. A gente tem que pensar nisso.

Perigo nas estradas

E eu queria encerrar comentando sobre o perigo das estradas, principalmente neste mês de janeiro. Foi preso ontem o motorista daquela carreta que no dia 21 de dezembro, vésperas de Natal, matou 39 pessoas, perto de Teófilo Otoni, Minas Gerais. Ele estava conduzindo blocos de granito, estava com a carga de 68 toneladas de blocos de granito, com vários eixos, e chegou a trafegar a 130 km por hora.

Na hora do acidente, ele estava a 90 km numa rodovia de 80 km. E agora descobriram que ele estava movido a cocaína e álcool. Foi preso. Foi preso ontem. E já tinha um histórico de álcool ao volante. Entrou no homicídio doloso, porque ao ingerir cocaína e álcool, ele está assumindo o risco de matar. É o Arilton Bastos Alves.

Vamos ver se ele vai ser condenado muito mais que quem usa um batom para escrever uma frase na estátua da justiça.

*Com informações gazetadopovo

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