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Feira da Laranja vira caso de polícia: MPAM investiga prefeito Anderson Sousa por gastos sem explicação em Rio Preto da Eva

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Amazonas – O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) instaurou dois inquéritos civis para investigar a gestão do prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa (União Brasil). As apurações envolvem suspeitas de irregularidades nos gastos públicos e na utilização de recursos recebidos de royalties de petróleo.

Investigações sobre a Feira da Laranja

O primeiro inquérito, de n.º 276-2022-000077, busca apurar possíveis irregularidades nos gastos públicos realizados pela Prefeitura durante a 22ª Feira da Laranja, em 2022. A portaria foi assinada pelo promotor de Justiça substituto, Christian Anderson Ferreira da Gama, e publicada no Diário Oficial do MPAM.

Segundo o órgão, há indícios de gastos exorbitantes e informações conflitantes sobre convênios firmados e fontes de custeio. O objetivo da investigação é determinar se os recursos foram utilizados de forma adequada e se há responsabilidade de agentes públicos ou terceiros.

Royalties de petróleo sob suspeita

Além disso, o MPAM instaurou o Inquérito Civil n.º 001.2023.000321 para investigar a gestão de recursos provenientes de royalties de petróleo, recebidos extraordinariamente pela prefeitura por decisão judicial. O município, que não possui produção petrolífera, precisa justificar o recebimento desses valores.

O inquérito também apura a possível existência de um esquema envolvendo um lobista, que teria orientado a contratação de escritórios de advocacia para reivindicar as compensações financeiras perante a Justiça Federal.

As investigações colocam o prefeito Anderson Sousa no centro de polêmicas sobre a transparência e a legalidade na administração dos recursos públicos. O MPAM busca esclarecer os fatos e responsabilizar eventuais envolvidos em irregularidades.

Até o momento, a Prefeitura de Rio Preto da Eva e o prefeito Anderson Sousa não se pronunciaram publicamente sobre as investigações. As apurações continuam, e novas informações podem ser divulgadas à medida que os trabalhos do Ministério Público avancem.

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