Ao todo, a viagem deverá durar três semanas, onde o navio realizará diversos experimentos, coletando dados sobre a vida marinha e também amostras de resíduos plásticos.
A embarcação partiu de Plymouth para as ilhas de Scilly na última terça-feira (15), e entrou em águas internacionais na quarta-feira (16).
A viagem pode ser acompanhada pelo site do projeto MAS400, que conta com diversas informações sobre o navio autônomo.
Navio autônomo foi projetado pela ProMare
A ProMare é uma empresa de pesquisa oceânica sem fins lucrativos, que projetou o Mayflower e, em parceria com a IBM, desenvolveu o software que é responsável pelo controle do navio.
O Mayflower, também chamado de MAS (Mayflower Autonomous Ship), tem como principal objetivo desenvolvimento da tecnologia de navegação marítima através dos tempos.
A viagem pelo Atlântico faz parte da comemoração oficial dos 400 anos da jornada do Mayflower original.
Mayflower
O Mayflower original levou os “peregrinos” britânicos” para estabelecer as primeiras colônias no Novo Mundo, zarpando em 1620.
A versão original era uma embarcação de madeira de três mastros, cada uma com 30 metros de altura e com velas de lona, viajando a aproximadamente 6 km/h.
O Mayflower também podia levar até 102 passageiros, além dos 30 tripulantes do grande navio.
Toda a travessia de Plymouth a Cape Cod, em Massachusetts, demorou aproximadamente dois meses, ao contrário da “nova versão”.
O navio autônomo é composto de alumínio e tem um painel solar de 15 metros de comprimento, além de um gerador a diesel de reservar, a fim de alimentar as baterias.
O MAS atinge até 20 im/h, sendo totalmente controlado por uma inteligência artificial a bordo, que recebe informações de seis câmeras e 50 sensores.
Fonte: Olhar Digital