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Suspeitos por morte de delator do PCC são soltos após audiência de custódia

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Segundo o Ministério Público, a versão apresentada pela polícia não se sustenta nos autos do processo

Dois suspeitos envolvidos no caso da execução de Vinícius Gritzbach, delator do PCC morto no Aeroporto de Guarulhos, foram soltos após audiência de custódia realizada neste sábado (7/12). A Justiça considerou que a prisão de Marcos Henrique Soares Brito, 23 anos, e de seu tio, Allan Pereira Soares, 44, foi ilegal.

Segundo o Ministério Público, a versão apresentada pela polícia não se sustenta nos autos do processo. A prisão ocorreu na sexta-feira (6/12), após denúncia anônima. Policiais afirmaram ter encontrado munições no carro de Allan, estacionado na zona leste de São Paulo.

No entanto, o advogado da dupla acusou os agentes de plantar provas e afirmou que imagens de câmeras de segurança podem comprovar a irregularidade. A decisão judicial ressaltou a ausência de antecedentes criminais dos suspeitos e que seus nomes não constavam no pedido inicial de prisão.

Enquanto isso, um terceiro suspeito, Mateus Brito, confessou ter ajudado Kauê do Amaral Coelho, apontado como executor de Gritzbach, a fugir para o Rio de Janeiro. A investigação segue em andamento, com a polícia buscando esclarecer os fatos e apurar possíveis irregularidades na abordagem.

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