Manaus – Mais detalhes acerca do homicídio brutal que foi registrado em Manaus neste domingo (03), vem à tona com exclusividade no Portal CM7 Brasil. A vítima, identificada como Carlos Henrique, foi torturada enquanto ainda estava viva, teve o corpo incendiado e posteriormente recebeu vários tiros, a maioria na região da cabeça.
O crime ocorreu no Ramal do Seringal, no KM 7 da BR-174, logo após o homem confessar que fazia parte de uma supostas milicia com policiais conhecidos em todo o Amazonas, incluindo o vereador eleito Sargento Salazar, o deputado federal Capitão Alberto Neto e até o Coronel Vinicius, atual presidente da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.
De acordo com informações da polícia, o homem foi executado com 19 tiros, evidenciando a brutalidade da ação, que também incluiu tortura e a queima do corpo enquanto ele ainda estava vivo. Durante a perícia no local, foi encontrado um documento militar que, após verificação, se confirmou como falso.
Uma evidência chave no crime foi a localização de um veículo Renault Sandero, de cor prata, placa ATW-6978, que a polícia verificou ser clonada e utilizado pela vítima.
A Polícia Civil do Amazonas já deu início às investigações para esclarecer os detalhes do crime, enquanto informações preliminares indicam que a vítima também tinha um histórico de estelionatário. O corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os devidos procedimentos.
As autoridades seguem na busca por entender a complexidade do caso, que revela conexões preocupantes entre crime organizado e forças de segurança pública.
Acusações feitas antes de morrer
Antes de ser morto, Carlos foi filmado confessando supostos crimes e denunciando uma suposta milícia a qual ele dizia integrar.
Nas imagens, o suspeito que aparece em uma espécie de matadouro e afirma que é o grande distribuidor de drogas para o estado e faz acusações envolvendo nomes conhecidos.
Ele aponta que, supostamente, Sargento Salazar, eleito o vereador de mais votado de Manaus, Sargento Henrique Santiago, Sargento Camurça da Rocam, deputado federal Capitão Alberto Neto, e até o próprio Secretário de Segurança Pública, Coronel Vinícius, integram essa suposta milícia.
No vídeo, ele mostra alguns documentos. “Todos eles têm direito de fazer documentos como esse, eles me deram esse documento, caso eu seja parado pela polícia para que eu tenha todo aval deles, pra ligar pra eles para passar”.
Conforme um trecho específico do vídeo, é possível notar que o fato ocorreu na noite do dia 2 de novembro de 2024. Dado os fatos, o homem posteriormente foi morto e teve sua a foto divulgada em vários grupos das redes sociais.
Não se sabe se o homem foi obrigado a fazer as acusações ou se elas possuem um fundo de verdade. No entanto, pela gravidade, o vídeo poderá passar por uma perícia e será provavelmente investigado para comprovar as informações.
VEJA VÍDEOS
*Com informações CM7