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’Queremos nosso dinheiro’, diz pastor a David Almeida após levar calote

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Um pastor evangélico identificado como Manoel Andrade da Silva de 46 anos denunciou na manhã desta sexta-feira (01) que faz parte de um grupo de 35 líderes religiosos pentecostais que fizeram campanha eleitoral para David Almeida (Avante) no segundo turno da eleição municipal e não receberam o prometido: R$ 1,5 mil. A informação é do Radar Amazônico.

De acordo com Manoel, um homem que faria parte da coordenação da campanha eleitoral de David Almeida, identificado apenas como pastor Pararatinga, teria entrado em contato com ele e outros pastores para que trabalhassem pedindo votos ao prefeito.

“Eu, com mais 35 líderes de igrejas pentecostais fizemos esse trabalho no segundo turno. E o pastor Pararatinga pediu para fazermos esse cadastro e depois divulgar. E fizemos esse trabalho em todo o segundo turno no Facebook, no Instagram, corpo a corpo com amigos e parentes”, relatou.

Ainda conforme o pastor, o valor prometido deveria ter sido pago na última quarta-feira (23), que antecedeu o pleito. No entanto, até o momento, nenhuma das lideranças evangélicas recebeu o valor.

Manoel mostrou que ainda tinha que prestar contas com os coordenadores da campanha de David Almeida enviando fotos, prints das pessoas que colocavam o “70” (número de urna do candidato) nas redes sociais, além de preencher um formulário com os dados da igreja a qual representava. Ao todo, 35 lideranças religiosas aguardam o pagamento que totaliza a quantia de R$ 52,5 mil.

Igrejas ajudaram na reeleição de David Almeida

Igrejas evangélicas tiveram papel fundamental na reeleição de David Almeida à Prefeitura de Manaus. Em 17 de outubro, o prefeito participou de um enorme comício no espaço Via Torres, na zona Centro-Sul da capital amazonense, onde reuniu diversas lideranças de diferentes denominações evangélicas. O evento ficou marcado pelo apoio massivo e discursos acalorados de apoio à campanha do prefeito.

Um dos discursos mais polêmicos, que chegou a gerar inúmeras críticas nas redes sociais, foi o do pastor Silas Câmara (Republicanos), que tratou o pleito como uma verdadeira batalha divina. “Isso não é uma eleição, isso é uma guerra espiritual aonde o inferno, o Satanás está decidido e enganando aqueles que são salvos retirar da cadeira de governador desse município, o servo de Deus, e colocar alguém que vocês não conhecem. A pergunta é: a gente deixa ou a gente briga?”, declarou Câmara.