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Eleições de 2024 deixaram um recado claro: se a direita em Manaus não se unir em 2026, fracassará novamente

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As eleições municipais de 2024 em Manaus foram um duro golpe para o campo conservador e trazem uma lição inescapável: sem unidade, não há vitória. A derrota de Capitão Alberto Neto para o prefeito David Almeida, que conseguiu a reeleição com surpreendente facilidade no segundo turno, foi o reflexo direto de uma direita dividida. A mensagem das urnas é clara: reino dividido não prospera.

Tanto Coronel Menezes quanto Alberto Neto cometeram o mesmo erro estratégico: acreditaram que poderiam vencer sozinhos. O resultado? A prefeitura foi entregue de bandeja para David Almeida, que surfou na fragmentação do campo bolsonarista e garantiu mais um mandato. O segundo turno, que muitos imaginavam acirrado, se transformou em uma vitória confortável para Almeida, expondo a desarticulação da direita manauara.

A desunião custou caro

A derrota em 2024 tem uma causa óbvia: a falta de coesão. Nem mesmo o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, o maior cabo eleitoral do Amazonas, foi suficiente para garantir uma vitória. Com Menezes e Alberto Neto em lados opostos, o campo conservador não conseguiu apresentar uma frente forte e unida. O resultado deixa um alerta para 2026: se essa divisão continuar, a direita será derrotada mais uma vez.

Bolsonaro foi incapaz de impulsionar seu candidato em um cenário de direita fraturada, e isso é um indicativo claro do que acontecerá nas próximas eleições, caso as divergências entre Menezes e Neto não sejam superadas. Se a ruptura que marcou 2024 se repetir em 2026, a esquerda continuará dominando o cenário político em Manaus e no estado do Amazonas.

Hora de esfriar a cabeça e unir forças

2024 já ficou para trás. Agora é momento de reflexão e reconciliação. As diferenças pessoais e políticas entre Coronel Menezes e Capitão Alberto Neto precisam ser deixadas de lado. A direita precisa urgentemente reencontrar sua unidade para traçar um projeto sólido e competitivo para Manaus e para o Amazonas.

Menezes e Neto precisam apagar as mágoas e trabalhar juntos por um propósito maior: resgatar a força do campo conservador e impedir novas derrotas para a esquerda. Como disse Ayrton Senna: “Ser o segundo é ser o primeiro dos últimos.” É exatamente isso que aconteceu em 2024 – a direita nadou, nadou e morreu na praia.

Um projeto vencedor ou mais derrotas?

O desafio que se apresenta para Menezes, Alberto Neto e o campo conservador é claro: ou se unem em torno de um projeto comum e vencedor, ou continuarão sendo derrotados. Não há espaço para vaidades ou disputas internas se o objetivo for reverter o cenário atual em 2026.

Se não agirem agora, a direita seguirá entregando eleições de mão beijada para seus adversários. A escolha está nas mãos de Menezes e Neto: ou deixam o passado para trás e constroem uma aliança forte e estratégica, ou continuarão a ver as portas se fecharem nas próximas eleições, acumulando derrotas que poderiam ter sido evitadas.

O tempo é curto, e o recado das urnas foi dado. Em 2026, apenas uma direita coesa terá chances de vencer. Se a lição de 2024 não for aprendida, o campo conservador de Manaus e do Amazonas será, mais uma vez, o primeiro dos últimos.

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