Menu

Justiça Eleitoral derruba segunda pesquisa consecutiva da AtlasIntel por irregularidades; Única a colocar Alberto Neto no segundo turno

Compartilhe

A Justiça Eleitoral derrubou pela segunda vez consecutiva uma pesquisa eleitoral realizada pela AtlasIntel, divulgada nas redes sociais do deputado federal Alberto Neto. As duas pesquisas, ambas barradas pela Justiça por suspeitas de irregularidades metodológicas, foram as únicas que indicavam Alberto Neto avançando para o segundo turno nas eleições, gerando questionamentos sobre a integridade dos levantamentos.

A decisão judicial se baseia na metodologia utilizada pela AtlasIntel, que consiste exclusivamente na realização de entrevistas de forma remota, via internet. Tal método foi considerado falho por desconsiderar uma parte significativa da população, especialmente os eleitores mais humildes e idosos, que não têm acesso à internet ou que não utilizam a rede para esse tipo de interação. Essa exclusão compromete gravemente a representatividade dos dados e levanta suspeitas sobre a veracidade dos resultados.

Mesmo após a primeira pesquisa ter sido derrubada, Alberto Neto voltou a publicar a segunda pesquisa da AtlasIntel, que novamente apresentava o deputado em uma posição de destaque, desta vez sugerindo que ele estaria no segundo turno das eleições. Com a repetição do erro e a reincidência da publicação, a Justiça Eleitoral foi categórica em invalidar o novo levantamento, alegando que a metodologia desrespeita as normas de isenção e equidade exigidas para pesquisas eleitorais.

A situação levanta ainda mais dúvidas sobre a veracidade dos números apresentados, já que foram exatamente essas duas pesquisas, agora barradas, que indicavam Alberto Neto avançando para o segundo turno. Para analistas, a repetição das irregularidades sugere um esforço para influenciar a percepção pública de forma indevida, utilizando dados potencialmente distorcidos para criar uma narrativa eleitoral favorável ao deputado.

A Justiça Eleitoral, ao barrar ambas as pesquisas, reforça a necessidade de métodos mais rigorosos e inclusivos na realização de levantamentos eleitorais, para garantir que todos os grupos sociais sejam ouvidos, sem exceções. O uso de pesquisas com falhas metodológicas levanta preocupações não apenas sobre a integridade do processo eleitoral, mas também sobre a transparência na divulgação de informações durante o período de campanha.

A nova decisão judicial coloca em destaque o papel das pesquisas eleitorais e a responsabilidade de figuras públicas como Alberto Neto em assegurar que dados corretos e representativos sejam compartilhados com o eleitorado. A expectativa agora é que o Tribunal Eleitoral continue monitorando de perto a utilização dessas ferramentas durante a campanha, a fim de preservar a integridade e a confiança no processo democrático.

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress