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PCC: criminosos são enterrados vivos por ‘tribunal’ da própria facção

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Corpos estavam em covas rasas próximas à tubulação de água em um bairro de Jundiaí (SP)

Criminosos associados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) torturaram, enterraram vivos e executaram membros da própria facção em Jundiaí (SP) depois de serem submetidos a um “tribunal do crime”. A apuração é do portal Metrópoles.

No primeiro semestre de 2019, quatro homens foram mortos na favela São Camilo. Três deles haviam assassinado, por engano, o irmão de um membro do PCC, na tentativa de obter uma maior participação no dinheiro de um roubo.

A quarta vítima foi executada por ameaçar o irmão e braço direito do líder da facção por um desentendimento de cunho pessoal.

Um documento do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) obtido pelo Metrópoles aponta que as vítimas teriam sido convencidas a ir para a favela acreditando que esclareceriam a situação por uma conversa.

No local, porém, eles foram “julgados” e sentenciados à morte por determinação do sintonia da região, Elias Oliveira dos Santos, o “Nego Lia”.

Criminosos ligados ao PCC foram enterrados em covas rasas

Segundo o portal, o caso veio à tona depois de um funcionário do Departamento de Água e Esgoto (DAE) da cidade identificar um corpo enterrado clandestinamente em um terreno no bairro Engordadouro, em julho de 2019.

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