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Polícia Civil notifica o Corinthians, pede contrato da VaideBet e vai ouvir intermediário

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Augusto Melo, presidente do Timão, recebeu documento no qual há pedido de esclarecimento sobre o envolvimento de uma empresa "laranja" no acordo de patrocínio

O Corinthians recebeu na terça-feira uma notificação da Polícia Civil, endereçada ao presidente Augusto Melo, com questionamentos sobre o caso de um suposto “laranja” na intermediação do contrato com a VaideBet, patrocínio máster firmado por três anos no valor de R$ 360 milhões.

Em ofício assinado pelo delegado Tiago Fernando Correia, a Polícia Civil faz três pedidos para prosseguir com a investigação preliminar:

  • o contrato com a VaideBet;
  • informações sobre a eventual intermediação da empresa Rede Social Media e Design;
  • o encaminhamento de algum instrumento, como um contrato de intermediação, que formalize a Rede Social Media Design como parte no negócio com a VaideBet.

Além do Corinthians, a Polícia Civil vai notificar Alex Cassundé, sócio da Rede Social Media Design, e Edna Oliveira dos Santos, uma mulher residente na cidade de Peruíbe, litoral Sul de São Paulo, e que teve o nome envolvido no caso.

A Polícia está em cima da denúncia feita pelo “Blog do Juca Kfouri” de que a Rede Social Media Design, empresa que intermediou o contrato de patrocínio, supostamente repassou parte do valor recebido em comissão a uma empresa “laranja”, chamada Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda.

Essa empresa estaria no nome Edna Oliveira dos Santos, que nem sequer saberia da existência da mesma. Até o momento, duas parcelas de R$ 700 mil foram repassadas pelo clube para o intermediário que está registrado no contrato de patrocínio.

A notícia sobre a notificação da Polícia ao Corinthians foi publicada pelo “UOL” e confirmada pelo ge. A reportagem pediu uma posição do clube, mas não a obteve até o momento da publicação.

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O caso está sob cuidados do Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania (DPPC) e da terceira delegacia, responsável por casos de lavagem de dinheiro.

A apuração ainda está na fase preliminar, com recolhimento de documentos e depoimentos. Somente depois desta etapa, o inquérito pode ser instaurado. A Polícia deve trabalhar por mais duas semanas nesta etapa embrionária de investigação.

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