O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) afirmou que tomará as medidas cabíveis após as acusações do secretário Sabá Reis, titular da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) de supostos crimes ambientais cometidos pelo parlamentar na manhã deste sábado (13).
Nota de Amom Mandel
As declarações aconteceram após uma ação ambiental organizada pelo projeto social Galho Forte, idealizado pelo deputado federal, onde os voluntários coletaram 6 toneladas de resíduos sólidos e encaminharam ao aterro sanitário, aonde foram impedidos de entrar.
Como forma de protesto, os voluntários colocaram alguns sacos de lixo no chão, conforme indicado pelos próprios funcionários do local, que afirmaram ser a melhor opção para que os sacos fossem remanejados para um caminhão autorizado a entrar no local.
Porém, o secretário afirmou que essa ação se trata de um crime ambiental, ignorando as toneladas de lixo despejadas no igarapé e o fato da coleta ser um serviço público, pago pelo contribuinte.
As medidas cabíveis devem ser tomadas pelo parlamentar, seguindo todos os trâmites legais.
Reação
O secretário da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana e Serviços Públicos (Semulsp), Sabá Reis, esteve no local e classificou a atitude de Amom como infantil e oportunista. “O aterro possui regras e procedimentos. Não é a casa da Mãe Joana”, afirmou Sabá Reis.
O secretário de Meio Ambiente do município, Antonio Stroski, declarou que Amom desrespeitou as leis e cometeu um crime ambiental, com agravante por despejar lixo em uma rodovia pública.
“Amom protagonizou um espetáculo hoje, um verdadeiro circo. Todas as medidas legais estão sendo tomadas para processá-lo civil e criminalmente”, disse Stroski.
Ainda segundo um funcionário da limpeza pública do município, sua bolsa teria sido furtada por um integrante da equipe de Amom.
Vídeos divulgados na internet mostram o deputado em cima de um caminhão-carreta, despejando os resíduos no chão e ordenando que os trabalhadores os recolham.