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“Prejudica a cidade”, diz Raulzinho e Alfaia ao lamentarem atraso do empréstimo de R$ 580 mi à prefeitura de Manaus

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O atraso na deliberação da correção do Projeto de Lei (PL) 069/2024, que autoriza a Prefeitura de Manaus a realizar o empréstimo ao Banco do Brasil, no valor de R$ 580 milhões, tem deixado os vereadores da base do Prefeito David Almeida (Avante) insatisfeitos e suspeitando de “manobra política” por parte da mesa diretora da Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Desde 19 de fevereiro parado nas gavetas da diretoria legislativa, o líder do prefeito Eduardo Alfaia (Avante) passou a declarar que a atitude da base do governador Wilson Lima (União), liderada pelo presidente da Casa, vereador Caio André (União), está contaminada pelo processo eleitoral. A base do chefe do Executivo Estadual e líder do União Brasil no Amazonas tem o presidente da Assembleia Legislativa (Aleam), deputado Roberto Cidade (União), como pré-candidato à Prefeitura de Manaus.

“A gente percebe que há uma manobra, lamentavelmente, política e contaminada pelo processo eleitoral. A preocupação da base e do prefeito David é com a população. São eles que estão sofrendo os efeitos dessa procrastinação, dessa demora, dessa inércia, em pautar esse empréstimo”, comentou Alfaia.

Com o mesmo discurso, o vereador Raulzinho (MDB) saiu em defesa do prefeito David Almeida e classificou que Manaus é a grande prejudicada com a falta do recurso.

“Ontem e hoje fui à tribuna pedir que colocassem essa pauta para votação dos vereadores. Estou vendo os vereadores cobrando infraestrutura, melhorias para a cidade. Mas como trabalha sem dinheiro?”, questionou Raulzinho, citando que o prefeito está buscando alternativas para garantir recursos.

“Esse atraso está prejudicando Manaus. O recurso arrecadado pela prefeitura não é suficiente. Tanto é que o prefeito da cidade tem que buscar ajuda com os senadores, com os deputados federais, com o congresso nacional e o presidente para trazer recurso e poder governar”, disse.

Correção

O Projeto de Lei 69/2024 foi protocolado na Câmara Municipal no mês de fevereiro, e altera o texto original do pedido de empréstimo no valor de R$ 580 milhões, aprovado pela casa no dia 06 de dezembro do ano passado.

O novo documento atende às novas diretrizes da Emenda Constitucional (EC) nº 132, de 20 de dezembro de 2023, comunicada à Prefeitura via ofício pelo Tesouro Nacional/Ministério da Fazenda.

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