Durante debate para aprovar o reajuste inflacionário de apenas 1,25% aos profissionais da rede municipal de educação nesta segunda-feira (08), na Câmara Municipal de Manaus, os vereadores Rodrigo Guedes (Progressistas) e Capitão Carpê (PL) criticaram o reajuste que o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) propôs.
Capitão Carpê declarou apoio a uma possível paralisação dos servidores da Secretaria Municipal de Educação (Semed). O posicionamento se deu após a Prefeitura de Manaus retirar de tramitação o Projeto de Lei que reajustava o salário dos servidores da educação em 1,25%. Com a medida, os professores e demais profissionais da pasta ficarão sem recomposição salarial em 2024.
Carpê criticou a postura inflexível do Executivo Municipal e apoiou a classe a reivindicar um reajuste maior. “A greve é o último recurso de um trabalhador. Se essa gestão não respeita a voz dos professores, terá que respeitar através da paralisação”, afirmou.
Já o vereador Rodrigo Guedes exigiu que o prefeito David Almeida (Avante) apresente um novo Projeto de Lei com ganhos reais aos profissionais da educação.
“Os professores não são massa de manobra e não estão vindo para a Câmara Municipal a mando de nenhum vereador, e sim para reivindicar seus direitos e cobrar valorização”, disparou.
“O prefeito de Manaus declarou guerra contra os profissionais da educação. Conceder um reajuste de 1,25%, enviando um PL às pressas para ser votado a toque de caixa pelos vereadores é um desrespeito com o professor que está na sala de aula contribuindo com a educação da nossa cidade todos os dias. Exijo que o prefeito escute a categoria e envie uma proposta digna”, cobrou.
