Muitas análises e conclusões estão sendo feitas depois da divulgação da pesquisa do Direto ao Ponto. A primeira delas é a comprovação de que o deputado federal Alberto Neto (PL), pré-candidato pelo Partido Liberal (PL), sem a presença e apoio de Coronel Menezes, não tem a mesma força. A direita não enxerga o atual deputado federal como a figura que representa o bolsonarismo em Manaus.
O ex-presidente Bolsonaro tem data marcada para vir a Manaus e Alberto Neto terá que usar esse fato para mudar o atual cenário, porque os números do momento indicam que, sem a chapa puro sangue, as dificuldades para o crescimento na preferência do eleitorado são maiores que o esperado.
Os números da pesquisa demonstram também que o pré-candidato Roberto Cidade (União), com o apoio já declarado de Menezes e com a máquina do governo trabalhando a seu favor, tem chances, pode se viabilizar e crescer na preferência da população manauara. Ele surpreendeu e aparece com dois dígitos, empatado tecnicamente com Alberto Neto.
Cidade pode, ainda, ter como vice justamente Coronel Menezes, que é pré-candidato a vereador pelo Progressistas e tem uma grande parte da direita o apoiando. Cidade ainda conta com toda a máquina do governo trabalhando para viabilizar a sua candidatura, sem falar na metade dos vereadores da Câmara Municipal (CMM), que são oposição e devem se dividir entre ele e os demais candidatos.
Já o pré-candidato à Prefeitura de Manaus, deputado federal Amom Mandel (Cidadania), manteve intacto o capital eleitoral conquistado em 2022. Ele permanece favorito para estar no segundo turno, tem oscilado entre o primeiro e segundo lugar em todas as pesquisas de intenção de voto e deve provavelmente estar no segundo turno se nenhum acidente de percurso ocorrer.
Por outro lado, David Almeida (Avante), que vai disputar a reeleição, aparece na pesquisa liderando as intenções de votos. No entanto, também está em primeiro lugar na rejeição e sabe que até sua ida para o segundo turno está ameaçada. Com a debandada dos aliados, o tempo de TV ficando menor a cada dia e sem grandes obras para entregar e realizar, deve virar alvo fácil de todos os adversários. A tendência é desidratar ainda mais e chegar a outubro com a reeleição comprometida.