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Nova estratégia para paralisar a direita é segurar recursos do PL, analisa jornalista

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A narrativa para justificar esse ato antidemocrático é, comicamente, a defesa da democracia

Com a popularidade de Lula (PT) em queda e a avaliação positiva do Governo Federal ladeira abaixo mês a mês, é natural que a direita – sobretudo a ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro – volte com força ao imaginário do eleitor.

Ciente desta realidade, o conluio entre o atual Poder Executivo e o Supremo Tribunal Federal (STF) já tem a estratégia pronta para estancar o iminente sucesso eleitoral dos conservadores no pleito deste ano: segurar recursos públicos do Partido Liberal (PL), destacou o jornalista Thiago Botelho, da coluna Sem Mimimi, desta quinta-feira (28).

A narrativa para justificar esse ato antidemocrático é, comicamente, a defesa da democracia, uma vez, que o bloqueio, se confirmado, será por suposto envolvimento do partido nos atos de 8 de janeiro.

Para o jornalista, um aperitivo foi dado na semana passada pelo Ministério Público da União (MCU), que solicitou do Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão de R$ 27 milhões de reais de Fundo Partidário da conta da sigla.

“O motivo, claro, a suspeita de uso de recursos públicos para financiar atos do 8 de janeiro, quando a sede dos Três Poderes foi depredada. Por mais que hajam instrumentos para garantir a destinação de recursos ao PL, como a anistia por parte do Congresso Nacional, a última eleição provou a força de imposição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, comentou.

Para Botelho, tudo é possível em nome da defesa da democracia, até mesmo atrapalhar as candidaturas de opositores do atual governo.

Vale lembrar que o PL tem um projeto ambicioso de eleger pelo menos mil prefeitos pelo Brasil e, claro, que conta com os recursos do Fundão para isso.

Em 2024, serão R$ 4,9 bilhões para os partidos gastarem nas eleições e o PL, por ser a maior sigla do País, terá a maior fatia do bolo.

Bolsonaro em Manaus

Jair Bolsonaro confirmou que estará em Manaus nos próximos dias 10 e 11 de maio.

A presença do ex-mandatário da nação servirá para reforçar a pré-candidatura do deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) à Prefeitura de Manaus e, também, dos postulantes a cadeiras na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Na ocasião, a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, receberá o Título de Cidadã do Amazonas outorgado pela Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), a pedido da deputada Débora Menezes (PL).

Há a expectativa, também, que Bolsonaro comande a tradicional motociata pelas ruas da capital amazonense.

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