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Zico coloca próprio clube à disposição para Gabigol treinar: ‘a hora que ele quiser’

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Atacante não pode frequentar o CT do Ninho do Urubu, onde os atletas do time principal treinam

Maior ídolo da história do Flamengo, Zico comentou a suspensão sofrida por Gabigol, atacante do rubro-negro e que, em diversas ocasiões, trocou declarações de carinho com o Galinho. Em entrevista à ESPN, o ex-camisa 10 campeão do Mundial de 1981 se disse “muito triste” com a situação e colocou seu clube, o CFZ, à disposição do atacante para que ele possa treinar ao longo do período da punição, que vai até o dia 8 de abril de 2025.

“Se não tiver lugar para treinar, o Centro de Futebol Zico (CFZ) está à disposição a hora que ele quiser. De manhã, de tarde, de noite… A gente fica muito triste com uma situação como essa. Acho que o único lado positivo de tudo isso que está sendo desenhado, é que ele não foi punido por ter jogado dopado. Isso poderia ser o maior agravante. (O exame) Pode ter pego o Gabigol em um dia ruim, pode não ter dado muita atenção para isso e gerou um clima muito ruim na época falou”
Zico.

Por conta da suspensão, Gabigol está proibido de frequentar o CT do Ninho do Urubu, onde os jogadores do time principal treinam, e disputar os jogos da equipe.

A decisão do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD/AD), que julgou infração ao artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem (CBA), determina que a punição começa a contar a partir de 8 abril de 2023, quando houve problemas na coleta de material, o que levou à denúncia do atacante.

Portanto, contados os dois anos, o atacante teria que cumprir punição até 2025, mesmo que tenha jogado e feito atividades nas instalações do Flamengo em 2023 em 2024. A situação se dá pela distância entre o cometimento da infração e a data do julgamento.

Com o auxílio do Flamengo, a equipe de Gabigol, que foi defendido pelo especialista Bichara Neto, irá recorrer da decisão.

“Os precedentes da Corte de Arbitragem do Esporte sobre o que constitui fraude ou tentativa de fraude se distanciam muito das atitudes atribuídas ao atleta neste caso. Estamos confiantes de que o CAS reformará essa decisão”
disse Bichara ao GLOBO.