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Dono da PUMP, Bernard Teixeira, processa vereador por cobrar transparência no #SouManaus Passo a Paço 2023

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O vereador Rodrigo Guedes (Podemos) afirma que não nem mesmo citado para se defender no processo

O empresário Bernard Teixeira, dono da PUMP, que ganhou a cota de patrocínio master para a venda de camarote e front stage do #Sou Manaus Passo a Paço 2023, processou o vereador Rodrigo Guedes (Podemos) e exige que o político apague todas as publicações nas redes sociais com as denúncias sobre a falta de transparência na organização do #Sou Manaus. Além disso, pede que o parlamentar não cite mais seu nome e pague o valor de R$ 30 mil reais por danos morais. O empresário já tinha ameaçado processar Guedes em uma entrevista concedida no ano passado.

No processo, o empresário afirma que sua atuação nos bastidores, inclusive com fotos ao lado de David Almeida (Avante), seria com intuito de “auxiliar” e “contribuir” para a realização do evento.

“A Prefeitura de Manaus, através da Manauscult, buscou orientações de diversos empresários do ramo de entretenimento da cidade de Manaus, a fim de orientar-se quanto a Know-How (como fazer), notadamente quanto a programação (…) O Requerente [Bernard] tão somente, auxiliou juntamente com outros empresários da área, fornecendo know-how, a fim de contribuir para a realização do evento” diz a ação judicial.

Para Bernard, as denúncias do vereador causaram severos prejuízos nas vendas dos ingressos.

A juíza Maria da Graça Giulietta Cardoso, titular da 7ª Vara do Juizado Especial Cível, negou o pedido de retirada de publicações e determinou a citação de Rodrigo Guedes para se defender, porém, o endereço em que foi enviada a carta de intimação foi para um local em que o parlamentar não reside há mais de um ano.

Nas redes sociais, o político reclamou que ficou sem direito de se defender e que descobriu o teor do processo por acaso, após uma assessora consultar seu nome no sistema.

Citação irregular

A citação é o momento da ação judicial em que a pessoa processada é comunicada sobre os motivos do processo e dada a oportunidade de se defender. Essa comunicação pode acontecer, por exemplo, por meio dos correios, via carta, ou por um oficial de justiça.

No caso desse processo aconteceu algo inusitado. A carta de citação foi enviada em janeiro de 2024 para um endereço em que o político não reside há mais de um ano.

Na citação, o vereador seria infomado para comparecer a uma audiência no dia 19 de fevereiro de 2024 e apresentar sua defesa. Quando a carta chegou no endereço antigo do parlamentar, ela foi assinada somente pelo porteiro, sem qualquer assinatura do próprio Rodrigo Guedes.

Nas redes sociais, Rodrigo Guedes afirma que, caso o processo continue, poderá ser julgado sem sequer ter o direito de se defender e que, agora que teve conhecimento sobre o processo, quer ser ouvido pela justiça e mostrar que suas denúncias são baseadas em fatos e provas.

Confira a petição: