Bosco Saraiva, presidente do Diretório Estadual do Solidariedade no Amazonas, classificou em entrevista ao canal RealTime1 Play, como “zum zum zum” as informações divulgadas em Manaus sobre uma possível aliança com o PT para o lançamento da candidatura do ex-deputado estadual Ricardo Nicolau a prefeito de Manaus.
Essa articulação chegou a ser confirmada pelo presidente do Diretório Municipal do PT em Manaus, Valdemir Santana, mas Saraiva esclareceu que até o momento ninguém conversou com ele, que é o responsável, como presidente do partido, pela estratégia eleitoral e de alianças no estado.
Sobre o desejo de Ricardo Nicolau de voltar à política como candidato a prefeito de Manaus, supostamente com o apoio do PT, Bosco Saraiva afirmou que ouviu tanto do ex-deputado quanto de membros da família dele que neste ano, eles não disputaria a eleição.
Solidariedade não terá chapa majoritária
Na entrevista, Bosco Saraiva ainda contou que nas eleições municipais deste ano, o partido não terá ou participará de chapa majoritária, indicando candidatos a prefeito ou a vice-prefeito.
O projeto do Solidariedade é, segundo Saraiva, disputar vagas de vereadores nas Câmaras Municipais com chapas próprias – ou em alianças – no maior número possível de cidades do interior do Estado, onde a sigla segue em processo de reorganização.
“O Solidariedade incorporou o Pros, aumentou a bancada e conseguiu sobreviver à cláusula de barreiras e aí, embora com pouco tempo para esse trabalho, o presidente Paulinho (da Força – Solidariedade/SP) me pediu para fazer a reorganização“, contou.
Sobre a missão de presidir o Solidariedade no Amazonas e se dividir com as atribuições de superintendente da ZFM, Bosco Saraiva disse que não poderia negar um pedido a Paulinho, pois na hora em que a Zona Franca mais precisou foi o Solidariedade que se dispôs a entrar no STF contra o decreto do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, que acabava com o IPI e prejudicava a nossa indústria.
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é o principal item da cesta de vantagens fiscais comparativas que atraem investidores e mantêm a competitividade da indústria instalada no Polo Industrial de Manaus desde a criação dele pelo decreto 288/1967.
