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Mega federação entre PP, União Brasil e Republicanos pode impactar diretamente eleições municipais no AM

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Roberto Cidade ganharia possivelmente o dobro do tempo de legenda da TV do atual prefeito de Manaus, David Almeida

O senador eleito pelo Piauí Ciro Nogueira (PP), presidente nacional do Progressistas, afirmou em uma entrevista concedida à imprensa nesta quinta-feira (25) que a federação do PP com os partidos União Brasil e Republicanos pode sair ainda em 2024, segundo o Radar Amazônico.

O parlamentar admitiu que as negociações não serão finalizadas a curto prazo devido a discussões nos diretórios estaduais.

“São três partidos que têm uma identidade. São partidos de centro, que têm perfil mais conservador. Tem muita possibilidade de fazer essa federação, não é uma coisa tão a curto prazo, porque mexe nos comandos dos estados. Mas seria muito positivo, se tornaria o maior bloco político da história do país”, afirmou o senador.

Caso as negociações avancem e a federação seja concretizada, as três siglas teriam juntas a maior bancada da Câmara e do Senado, contando com 151 deputados federais e 17 senadores. Desta forma, o bloco teria a maior bancada nas duas Casas Legislativas, ultrapassando siglas como o PL e o PSD, além da Federação PT-PV-PCdoB.

A concretização dessa mega federação poderá ter um grande impacto nas eleições municipais do Amazonas em 2024, ao colocar candidatos com um robusto fundo eleitoral e o maior tempo de televisão para divulgação de suas campanhas. No Amazonas, a consolidação dessa federação fará com que os candidatos a prefeito que lancem pela federação contem com um robusto fundo eleitoral e um largo tempo de televisão e rádio para a campanha política.

Um deles poderá ser o pré-candidato Roberto Cidade (União), que tem apoio explícito do governador Wilson Lima (União), presidente estadual do União Brasil. Nesta união, nas eleições de 2024, Cidade ganharia possivelmente o dobro de legenda da TV do atual prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).

Comentários de autoridades nacionais

Segundo Ciro Nogueira, o avanço das negociações esbarra em divergências nos diretórios estaduais, onde ainda há resistências à união dos três partidos. As declarações repercutiram no cenário nacional e políticos ligados aos partidos se manifestaram sobre a negociação.

O deputado federal e ex-vice-governador da Bahia, João Leão (PP), disse que “o PP é grande e não precisa ficar enorme”. Já o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), classificou como “avançadas” as conversas para a formação de uma mega federação envolvendo três partidos do Centrão.

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