O deputado federal Silas Câmara (Republicanos) disse que a informação de que o governo suspendeu a autorização fiscal sobre os salários de pastores não passa de uma falácia, e afirma que a notícia divulgada tem o objetivo de “puxar os evangélicos para o debate para aguçar a oposição pública contrária”.
A notícia divulgada informou que a Receita Federal anulou, na última quarta-feira (17), uma medida do governo Bolsonaro que ampliava a isenção de contribuições previdenciárias sobre a remuneração de pastores e líderes religiosos.
O parlamentar, que integra a bancada evangélica da Câmara, classificou como fake news o que foi divulgado sobre o benefício tributário a líderes religiosos.
O deputado refutou a notícia, dizendo que foi revogado apenas um ato interpretativo relacionado à questão previdenciária de ministros religiosos, enquanto a lei correspondente continua vigente.
“Nunca houve essa tal isenção para nenhum ministro de culto em nenhum governo, repito”, enfatizou em sua publicação no Instagram.
O Tribunal de Contas da União (TCU) publicou uma nota de esclarecimento na última quarta-feira (17), afirmando que ainda não há decisão sobre o processo que avalia a legalidade e legitimidade da isenção de impostos sobre os salários recebidos por pastores.