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Festas de fim de ano têm alerta para cuidados com uso de fogos de artifício

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Um dos itens mais tradicionais das comemorações de fim de ano, especialmente no Réveillon, os fogos de artifícios estão proibidos em alguns estados brasileiros pelo ruído causador de incômodo a pessoas com espectro autista, crianças, idosos e animais.

Mas os que desejam fazer uso dessa que é uma tradição secular podem e devem buscar orientações em quem está no ramo há muito tempo como na Foguetaria São João, há 50 anos na loja herdada do pai, que funciona na Praça 14 de Janeiro, do comerciante Luiz Prazeres dos Santos, que é filho do Abel do extinto Bar Pérola da Visconde. “Ele trouxe a tradição dos foguetes para Manaus, pois era nordestino e vendia foguetes, o que agradava a clientela. 

O Ministério da Saúde chama a atenção para os registros de internações de pessoas com ferimentos causados pelo uso desses elementos, que só neste ano causaram internações por ferimentos em 266 pessoas em todo o país. Mas de 2019 a 2022, foram 1.548 internações ocorridas no Sistema Único de Saúde (SUS), fora nas demais unidades particulares.

As partes do corpo mais expostas a esses acidentes são as mãos, punho, rosto e olhos. Por isso, a recomendação é que o uso de fogos de artifício seja feito de lugares privados por pessoas preparadas para isso, o que evita riscos de queimaduras graves, lesões e até amputações.

De acordo com Luiz, hoje há mais consciência. As pessoas esperam para comprar na véspera do uso, seguindo a recomendação de que esse produto não pode ser guardado. Por isso, deve-se comprar no dia ou pelo menos um dia antes que for soltar para proteger as crianças ou alguma coisa inflamável.

Segundo o comerciante, há uma mudança no consumo dos foguetes hoje. “As pessoas procuram mais pelos foguetes coloridos, com o mínimo ruídos pela proteção aos autistas, crianças pequenas, idosos e pets. E as cores estão vindo com produtos quase sem ruídos, só com a beleza do colorido”, conta Luiz.

Luiz explica que existem quatro categorias de foguetes e é importante que, ao comprar, a pessoa peça orientação para os que forem ser usados por crianças.

Entre as principais dicas está a de soltar rojão usando prolongadores que mantenham distância entre a mão e o artefato. Outra recomendação importante é só comprar fogos de artifício em lojas especializadas, evitando-se usar os de fabricação caseira e caso não acendam, não devem ser reutilizados.

Os médicos recomendam ainda evitar o consumo de bebida alcoólica quando for manusear os foguetes para reduzir as chances de acidentes.

As crianças não devem soltar esses produtos e serem mantidas à distância segura de qualquer foguete ou fogo de artifício.

Em caso de queimaduras, o atendimento médico deve ser urgente para os casos graves. As mais leves, sem ferimentos, podem ser cuidadas em casa, seguindo-se as regras da boa higiene.

O produto é de venda sazonal, com grande movimentação no mês de junho devido às festas juninas e em dezembro quando, segundo Luiz dos Santos, há a tradição de romper o ano lançando para os ares as alegrias para o ano que vem.

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