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Corecon-AM esclarece que não participou do prêmio de economia concedido à Dilma Rousseff

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Conselheiros da entidade optaram pela abstenção por não concordarem com a escolha do Cofecon

O Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM) publicou, nesta quinta-feira (14), nota de esclarecimento sobre o Prêmio Mulher Economista 2023, concedido à ex-presidente da República Dilma Rousseff, pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon). O Corecon-AM manifesta que não participou da decisão de concessão do prêmio.

Segundo o conselheiro do Corecon-AM, economista Judah Torres, os conselheiros formaram maioria de votos pela abstenção na votação do Prêmio Mulher Economista 2023, por conta dos acontecimentos insatisfatórios que marcaram a sua gestão no Governo Federal, que levaram ao seu impeachment em 2016.

“Na parte técnica, a gente entende que a Dilma deixou muito a falhar enquanto Presidente da nossa nação. Tivemos índices ruins, elevação da inflação, desvalorização da moeda, praticamente todos os índices econômicos pioraram. A população foi às ruas movida pela insatisfação econômica”, afirmou.

O economista Erivaldo Lopes, também conselheiro do Corecon-AM, reitera que os representantes da entidade não observaram motivos para votar pela premiação das candidatas enviadas pelo Cofecon.

“Nós não conseguimos ver razões técnicas para citar a senhora Dilma Rousseff como exemplo de economista do ano. A maioria dos votos foram por abstinência, ou seja, não votar, porque nós não concordamos com a lista das indicações do Conselho Federal de Economia”, explicou.

Leia abaixo a nota de esclarecimento do Corecon-AM na íntegra, aprovada em plenário nesta quinta-feira.

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