A polícia está investigando a dona de uma clínica de estética suspeita de fazer vídeos de clientes nuas e seminuas, sem autorização das mesmas, para supostamente vender na internet.

O caso foi descoberto depois que um hacker invadiu as redes sociais da empresária e publicou as imagens. Nas postagens, ele denunciou a mulher e deixou um contato para que as vítimas falassem com ele se quisessem ter mais informações. 

As clientes levaram um susto ao se depararem com os vídeos e fotos publicadas. Elas procuraram a polícia e denunciaram a dona da clínica.

Em depoimento, elas contaram que era comum ficarem sem roupas ou apenas de peças íntimas para realizarem procedimentos como drenagem e outros, e que algumas vezes, a empresária pedia para fazer fotos para montar o antes e o depois. 

Contudo, essas fotos eram feitas de roupas e elas nunca autorizaram filmagens, sobretudo mostrando suas partes íntimas. Uma delas chegou a dizer que a mulher tinha uma mesa onde ficava com o telefone nas mãos durante o procedimento, mas ela não sabia que a suspeita estava fazendo vídeos dela.

A vítima chegou a entrar em contato com os hackers, mas assim como as demais, não recebeu retorno. O que elas sabem é que a dona da clínica teria vendido vários vídeos delas pela internet e não fazem ideia do destino das imagens.

A empresária também registrou um boletim de ocorrência e denunciou o ataque hacker. Na ocasião, ela afirmou que nunca fez vídeos das clientes e que criminosos invadiram o celular dela, baixaram um aplicativo e por meio dele fizeram os vídeos.

Porém, em entrevista ao grupo Globo, a mulher mudou a versão e disse que foi obrigada a gravar e enviar os vídeos. A empresária disse que conheceu um homem pela internet e marcou um encontro, contudo, foi surpreendida no local pelos criminosos.

Os homens teriam a obrigado a fazer os vídeos e enviar para eles, mas ela não sabia o que seria feito das imagens. Eles também teriam extorquido mais de R$ 10 mil dela.