Manaus/AM – As empresas médicas que prestam serviço ao Governo do Amazonas anunciaram, em comunicado direcionado ao Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM) na quarta-feira (29), que paralisarão temporariamente os serviços médicos não urgentes nos hospitais públicos a partir desta sexta-feira (1º).
No comunicado, 15 empresas afirmam que buscam o pagamento de débitos em atraso referentes aos anos de 2021 e 2022, assim como dos meses de agosto, setembro e outubro de 2022. As empresas também afirmam que também querem solução de outros problemas, como melhoria das atuais condições estruturais, superlotação de pacientes e graves desabastecimentos em que se encontra a Rede Estadual de Saúde.
“Cumpre ressaltar que foram inúmeras as tentativas de diálogo para solucionar estas demandas. A Secretaria Estadual de Saúde demonstrou permanente disponibilidade no acolhimento dos problemas apresentados, porém esbarra sistematicamente na inércia dos entes responsáveis pela liberação efetiva dos recursos necessários”, afirmam as empresas.
Ainda segundo o comunicado, a liberação dos recursos não está sendo realizada pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-AM). As empresas afirmam que, enquanto o problema persistir, haverá a redução dos serviços não urgentes.
O Governo do Amazonas ainda não se manifestou sobre o caso. A reportagem aguarda um posicionamento do Estado.