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“QUEIMA DE ARQUIVO?” Tenente da PM é encontrado morto no banheiro do Comando Geral

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"QUEIMA DE ARQUIVO?"

Manaus – Na manhã desta terça-feira (21) o tenente da Polícia Militar de Manaus, Luís Ramos, foi encontrado morto dentro do banheiro Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas, situado no bairro Petrópolis, zona Sul de Manaus. Suspeita-se de que o homem tenha tirado a própria vida. 

De acordo com amigos da corporação, era por volta das 08h quando tiros foram ouvidos dentro do banheiro. Ao entraram no cômodo, encontraram Luís sem vida.

Ainda de acordo com amigos de farda do tenente, ele seria um policial bastante competente mas estava se sentindo pressionado ultimamente por conta de uma investigação que tinha ele como um dos alvos. Luís seria um dos policiais que estão envolvidos na chacina de quatro pessoas no dia 21 de dezembro de 2022 e estaria prestes a ir à juri popular.

Até o momento, este seria o motivo que fez com que Luís atentasse contra a própria vida.

Relembre o caso

Os corpos de quatro pessoas foram encontrados na manhã do dia 21 de dezembro de 2022, dentro de um carro de passeio na região do ramal Asa Branca, rodovia AM-010, região metropolitana de Manaus.

Vídeos de câmeras de vigilância mostraram o caminho realizado pelo veículo das vítimas cercado por duas viaturas da Ronda Ostensiva Cândido Mariano  (ROCAM).

Outro material também divulgado mostra o momento em que uma abordagem é realizada com as mortos da cachina. As quatro pessoas estavam amordaçadas e com várias marcas de tiros pelos corpos.

As prisões começaram no dia 24 de dezembro de 2022, quando 12 PM’s foram identificados e detidos suspeitos de terem participado do crime. Posteriormente, o número de envolvidos subiu para 16.

No dia 8 de março deste ano  o Ministério Público do Amazonas (PM-AM) ofereceu a denúncia ao grupo, que foi aceita pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) após serem apresentadas provas suficientes de que os PM’s tinham envolvimento na chacina que vitimou Diego Máximo Gemaque e Lilian Daiane Máximo Gemaque, que tinham 33 e 31 anos, e o casal Alexandre do Nascimento Melo e Valéria Luciana Pacheco da Silva, que tinham de 29 e 22 anos.

Já no dia 4 de novembro,  o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Lucas Couto Bezerra, aceitou a decisão de levar os policiais à juri popular. O julgamento está marcado para ocorrer no final de janeiro de 2024. 

Veja vídeo:

*Com informações CM7