Amazonas – A prefeitura de Manacapuru, município localizado no Amazonas, gerou controvérsias ao divulgar um contrato de mais de R$ 29 milhões com a empresa HBT Arquitetura e Engenharia LTDA, CNPJ: 15.631.381-0001-84.
A empresa é ligada ao ex-secretário de obras do município, André Alessandro da Silva Telles, e o contrato, cujo extrato foi publicado na edição de quarta-feira (8) do Diário Municipal do Amazonas, destina-se a serviços de engenharia e pavimentação asfáltica em vias públicas e estradas, incluindo drenagem e calçadas no município.
De acordo com a publicação, o prefeito Beto D’Ângelo assinou o contrato no valor de R$ 29.986.169,63 (vinte e nove milhões, novecentos e oitenta e seis mil, cento e sessenta e nove reais e sessenta e três centavos).
Esta não é a primeira vez que a empresa HBT Arquitetura e Engenharia LTDA fecha contratos com a prefeitura de Manacapuru. Desde o ano de 2021, a mesma empresa já havia acumulado mais de R$ 30 milhões em contratos para prestar serviços ao município.
A soma dos contratos, incluindo o mais recente, ultrapassa a marca dos R$ 60 milhões, levantando questionamentos sobre os critérios de contratação e os laços entre a empresa e a administração municipal sob a gestão de Beto D’Ângelo.
A notícia do novo contrato gerou preocupação entre os moradores e a oposição na cidade, levando a questionamentos sobre a transparência e a legalidade dos acordos estabelecidos entre a prefeitura e a HBT Arquitetura e Engenharia LTDA, considerando os vínculos entre a empresa e o ex-secretário de obras do município.
O ex-secretário, André Alessandro da Silva Telles, não emitiu declarações sobre o contrato até o momento, e a prefeitura não forneceu detalhes adicionais sobre a seleção da empresa ou os critérios de contratação.
A situação levanta questões sobre a necessidade de maior escrutínio e prestação de contas na administração pública para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira transparente e de acordo com o interesse da comunidade.
A sociedade espera por respostas claras e uma análise mais profunda desse caso.
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