Notícias de Manaus– Após denúncia recebida através das redes sociais, o vereador de Manaus Capitão Carpê (Republicanos), fiscalizou, nesta terça-feira (10), um possível descarte irregular de esgoto que estaria saindo de um hotel localizado na Praia da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
“Recebemos imagens, de denúncias de possível poluição do Rio Negro. Existe aqui uma tubulação possivelmente saindo daquele hotel ali atrás onde, infelizmente, nós não conseguimos identificar qual é o tipo de liquido que está saindo daqui mas no local está horrível o odor”, disse.
A tubulação ficou exposta há cerca de um mês, devido a descida das águas do Rio Negro e tem deixado a população intrigada sobre a origem e qualidade dos resíduos despejados no local.
O vereador Rodrigo Guedes (Podemos) também questionou a origem da tubulação que está despejando resíduos nas águas.
“Não podemos permitir que resíduos sejam despejados nas águas da praia da Ponta Negra sem saber a origem, esses resíduos podem está prejudicando a qualidade da água, é a saúde da população que está sendo discutida. A Prefeitura de Manaus precisa esclarecer de onde vem essa tubulação e os órgãos competentes precisam investigar para garantir a segurança dos banhistas. Cobrarei respostas da Semmas e Águas de Manaus e exijo uma posição já”, cobrou.
Durante a fiscalização o vereador cobrou das autoridades ambientais municipais uma fiscalização no local, bem como se comprometeu a levar a denúncia ao órgãos competentes.
“Levarei essa denúncia até os órgãos competentes, IPAAM e Ministério Público, bem como cobrarei da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMAS), explicações sobre esse absurdo. Nada justifica poluir nossos rios” argumentou.
Guedes afirmou que também irá solicitar esclarecimentos da Semmas, Águas de Manaus e Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) sobre a procedência dos resíduos que estão sendo levados até a Praia da Ponta Negra pela tubulação. O vereador afirmou ainda que irá enviar denúncia ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) para que o órgão investigue a situação.
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