Na próxima sexta-feira, dia 29, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vai se submeter a uma cirurgia no quadril, no Hospital Sírio-libanês, em Brasília. O procedimento deverá começar entre 10 horas e 11 horas da manhã.
Horas antes ele deve refazer exames de imagem e sanguíneos pré-operatórios. Entre eles, testes cardíacos e metabólicos (coagulação, diabetes), que devem ratificar que ele está em perfeitas condições para o procedimento.
A cirurgia é com anestesia geral e está prevista para durar de 2 horas e meia a 3 horas. Apesar do pouco tempo, esse tipo de procedimento é considerado de grande porte. Ou seja, quando está associada a perda sanguínea maior.
A recuperação será na UTI, onde os pacientes que passam por essa operação costumam permanecer por 24 horas em observação.
A recuperação
Cerca de 4 a 5 horas depois do fim da operação, Lula deverá dar os primeiros passos, já firmando os pés no chão. O movimento será dentro da UTI, com a ajuda de andador e sempre acompanhado.
Ele deverá sair do hospital em cadeiras de rodas, mas a previsão é que ela seja dispensada depois. Lula deverá usar andador, ao longo de cerca de 4 a 6 semanas.
O problema
A cirurgia à qual Lula vai se submeter é chamada de artroplastia do quadril, que é a substituição da cabeça do fêmur (com diâmetro por volta de 5 cm) por uma prótese. A prótese reproduz a função articular dessa parte do corpo. A porção do osso costuma ser serrada. O corte na coxa direita é de cerca de 15 cm nesse tipo de operação.
O problema foi causado por uma artrose, desgaste da cartilagem que fica entre a cabeça do fêmur e a bacia.
Lula sofreu um desgaste natural da idade na cartilagem que fica entre o fêmur e a bacia. Cerca de 20% das pessoas com mais de 65 anos têm o problema.
Em cerca 3 a 4 dias ele deverá ter alta, mas já poderá despachar pouco tempo depois de acordar da anestesia.