Termina no próximo dia 30 o prazo para produtores de 41 municípios amazonenses vacinarem seus bovinos e bubalinos de até 24 meses contra a febre aftosa. A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) alerta os pecuaristas para a aquisição e aplicação do imunizante dentro do prazo da segunda etapa da campanha, iniciada no dia 15 de julho, sob pena de multa de R$ 40 por animal, mais R$ 300 por propriedade, além do impedimento de movimentação do rebanho.
Além da vacinação, os produtores devem declarar, também até o dia 30, a existência de bovinos e bubalinos fora da faixa etária da campanha e as demais espécies pecuárias (suínos, caprinos, ovinos, equídeos, aves, peixes e abelhas). Antes obrigatória apenas para os municípios que já retiraram a vacinação contra a aftosa, a atualização cadastral de todas as espécies passou a ser exigida para todo o estado este ano, conforme a portaria nº 326/2023, e segue o calendário das campanhas de imunização.
A vacinação de bovinos e bubalinos contra a aftosa e atualização cadastral estão sendo realizadas, neste momento, nas cidades de Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Fonte Boa, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Japurá, Jutaí, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Maraã, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará e Urucurituba.
A Adaf alerta aos produtores que fiquem atentos também à obrigatoriedade da notificação da vacinação junto à autarquia até 15 de setembro. A comunicação da vacinação pode ser feita junto a um dos escritórios da Adaf ou por meio do atendimento remoto da autarquia, no telefone (92) 99238-5568.
Produtores que não tenham animais para vacinar também precisam realizar a notificação do rebanho existente, ficando a ficha da propriedade bloqueada caso não realize a declaração. “O produtor acha que porque não tem animal para vacinar não precisa fazer nada, mas precisa, sim, fazer a atualização do rebanho de bovinos e bubalinos, senão vai ter o mesmo travamento de quem não vacinou”, afirma coordenadora do Programa Nacional para Vigilância da Febre Aftosa (Pnefa) no Amazonas, Joelma Silva.
FOTO: Divulgação/Adaf