A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) e a Fundação Estadual do Índio (FEI) assinaram nesta quinta-feira, (20/07), os Termos de Cessão de Uso de mais três terminais flutuantes destinados aos municípios de Borba (a 151 quilômetros de Manaus) e Benjamin Constant (a 1.121 de Manaus).
Em Borba, o terminal flutuante será entregue ao Distrito de Axinim, povoado que conta com aproximadamente 1.766 habitantes. O terminal flutuante fortalecerá a cadeia produtiva da comunidade.
Somente neste ano, já foram entregues de maneira formal, dois flutuantes para o município de Benjamim Constant que contempla a comunidade indígena Feijoal, maior comunidade indígena do município, habitada pelo povo Tikuna e com aproximadamente 4.5100 moradores e para comunidade Filadélfia, localizada no tríplice da fronteira do Brasil, Peru e Colômbia, possuindo uma população estimada em 1.300 habitantes onde a economia gira em torno das atividades agrícolas, artesanais, e com venda dos produtos na feira municipal, tendo os termos de cessão de uso dos terminais assinados pela FEI.
Além disso, a implantação do terminal contribui para que a comunidade Feijoal trabalhe com a produção de farinha de mandioca, incentivado pela a implantação da Unidade Produtiva (UP) de Mandioca, visto que facilita o escoamento da produção de farinha para outras localidades, gerando fonte de emprego e renda de forma sustentável aos agricultores daquela região.
De acordo com o secretário da Seinfra, Carlos Henrique Lima, os 31 terminais flutuantes já foram entregues a comunidades pelo Amazonas, beneficiando 27 municípios. “O governador Wilson Lima sabe da importância desses terminais flutuantes para as comunidades e nós estamos empenhados em atender as comunidades, proporcionando estrutura portuária segura e que facilite a vida da população”, destacou o titular da pasta.
Durante a assinatura do termo, o diretor-presidente da FEI, Sinésio Trovão, pontuou a importância dessa iniciativa para as populações indígenas do Amazonas. “O Governador do Amazonas, Wilson Lima por meio da FEI vem trabalhando incansavelmente para melhorar e oportunizar melhorias para os nossos parentes indígenas viabilizando a construção de terminais flutuantes que irão facilitar a logística dos indígenas que moram em comunidades e aldeias mais distantes, que muitas vezes precisam se deslocar para vender e comercializar seus produtos, destacou trovão.
Os terminais flutuantes fazem parte do projeto pioneiro do Governo do Amazonas, por meio da Seinfra, contemplando a construção de 31 terminais flutuantes para atender comunidades. O projeto foi pensado como opção de abrigo e suporte para a população ribeirinha, que perdiam a produção, como farinha, mandioca e outros insumos, diante da exposição ao sol e à chuva, enquanto aguardavam as embarcações.
As unidades possuem estruturas modernas, com 168 m², capacidade de carga de 20 toneladas, iluminação em LED e energia solar, ou seja, não será necessário nenhum tipo de fiação para sua utilização. Também são compostos por boias, perfis alocados no sentido transversal e longitudinal, e um convés, todos em aço. Além disso, possui instalação de uma cobertura de 8,20 metros por 10 metros, com cinco tesouras apoiadas e 10 pilares metálicos, e piso antiderrapante.
Com esses terminais flutuantes, a população poderá contar com mais segurança no transporte de cargas e passageiros, além de ser um importante meio para que a geração de emprego e renda seja maior e mais facilitada para as comunidades rurais de todo o Amazonas, movimentando a economia local.
FOTOS: Abrahão Graham/FEI e Greiciane Fernandes/Seinfra