Manaus – O empresário Márcio Villas Boas foi preso na última quinta-feira (15) alvo da operações Fair Play da Polícia Federal e Operação Esfinge da Policia Civil do Amazonas, que investigam golpes de estelionato contra mais de 200 servidores públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O filho do empresário Wilson Périco foi preso em um condomínio de luxo localizado no bairro Adrianópolis, zona Centro-sul de Manaus. A informação foi confirmada pelp 13º DIP e também o pedido de revogação da prisão preventiva do acusado foi recusada pela Justiça do Amazonas.
Veja documento:
Pedido de revogação da preventiva recusado – Marcio Villas Bôas.pdf
Segundo as investigações, a organização criminosa foi responsável por lucrar mais de R$ 50 milhões aplicando golpes em servidores públicos do Estado, por meio da modalidade de pirâmide financeira. Além de Manaus, a operação também foi realizada no Rio de Janeiro, Sergipe e Santa Catarina.
Márcio Villas é sócio em duas empresas ligadas aos donos da Lótus, Jorge Luiz Guimarães de Araújo Dias e Farley Felipe de Araújo da Silva, a Banda Ideal Producao Musical LTDA (CNPJ:43.555.007/0001-82) e a Becco Club e Lounge Becco Bar e Boate LTDA (42.227.209/0001-32), que seriam outras duas empresas onde o dinheiro dos golpes também era “lavado”.
Empresas no esquema
Além das duas empresas já citadas, outras 11, junto com a Lótus, faziam parte do esquema e algumas delas até tinham sede em outros estados além do Amazonas. São elas Group Lotus Corporate Ltda, Lotus Business Corporation, Amazon Trade Car, Lotus Business Consigned Center Ltda, Banda Ideal produção musical Ltda, AMZB Global Comércio de Máquinas e Equipamentos Ltda, Royals Organizações de Eventos Ltda, Lotus Business Promoção de Vendas Ltda (Boa Vista), Lotus Business Promoção de Vendas Ltda (Manaus), Becco Bar e Boate Ltda, JG assessoria técnica em Administração de Bens (Niterói – RJ), Amazonas Pagamentos Bank Ltda (com R$ 2 milhões de capital e aberta no ano passado) e Amazon Bank Corretora de Seguro