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De virada, Barcelona vence o Wolfsburg por 3 a 2 é bicampeão da Champions Feminina

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Time catalão começou perdendo por 2 a 0 mas não cedeu à pressão da equipe alemã e conseguiu o título

Mesmo com a atual melhor do mundo, Alexia Putellas, entrando em campo só aos 45 minutos do segundo tempo, o Barcelona provou que tem time de sobra para se consagrar bicampeão da Champions League feminina. A equipe mostrou resiliência ao conseguir transformar uma derrota parcial por 2 a 0 em um enredo de filme, com um empate em menos de cinco minutos e uma virada eletrizante na parte final da partida. Os gols foram marcados por Ewa Pajor e Alexandra Popp, pelas alemãs, e Patricia Guijarro (duas vezes) e Fridolina Rolfö garantiram a virada por 3 a 2 para o Barcelona.

O Wolfsburg abriu o placar logo aos três minutos do segundo tempo, com um chute de Ewa Pajor de fora da área em vacilo da zagueira Lucy Bronze. Ela contribuiu para aumentar a vantagem aos 36 minutos, com cruzamento na medida para Popp marcar o segundo. Na volta do intervalo, no entanto, o Barcelona voltou com o espírito renovado, e Patri garantiu a reação marcando o primeiro e o segundo do barcelona aos três e aos cinco minutos da segunda etapa. Aos 35, Rolfö decidiu a partida para as catalãs.

Foi a quarta final de Champions disputada pelo Barcelona nos últimos cinco anos. Na temporada 2018/19, ficou com o vice-campeonato ao perder para o Lyon, e o mesmo aconteceu na última edição, em 2021/22. O primeiro título veio em 2019/20 na goleada de 4 a 0 sobre o Chelsea na final, e agora a equipe catalã escreveu definitivamente seu nome entre as principais potências do futebol feminino europeu, chegando ao terceiro lugar no ranking das equipes que mais venceram no torneio. Empatada com os times alemães Potsdam e o próprio Wolfsburg, além do Umea, da Suécia, o Barça tem dois títulos e fica atrás do Frankfurt (tetracampeão) e do Lyon (octa).

Com o título, o Barcelona se consolida também como a principal força da modalidade na Espanha. Desde 2018/19, venceu quatro vezes consecutivas a Liga F, primeira divisão do país, deixando para trás outras equipes tradicionais como Levante, Real Madrid e Atlético de Madrid. A campanha deste ano foi diferente, já que não contou com Alexia Putellas, duas vezes eleita melhor do mudo pela Fifa e bicampeã também da Bola de Ouro da France Football, durante a maior parte da temporada. Ela sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho esquerdo em julho de 2022, durante a preparação para a Euro Feminina, e só voltou a atuar em abril deste ano, ainda que com minutagem reduzida. Neste sábado, ficou nove minutos em campo nos acréscimos da segunda etapa.

O título também consagra a primeira Champions Feminina de Geyse, atacante que frequentemente aparece nas convocações de Pia Sundhage e é vista como praticamente garantida na lista final para a Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, que será disputada entre 20 de julho e 20 de agosto. A brasileira, assim como as outras atletas que atuam na Europa e já encerraram a temporada no futebol, deve estar presente nos treinos da seleção a partir do próximo dia 7. A treinadora sueca e os auxiliares Lilie Persson e Anders Johansson estiveram presente no Philips Stadium para acompanhar de perto a final.

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Uma resposta

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