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Presidente do STJD suspende de forma preventiva oito atletas envolvidos na Operação Penalidade Máxima

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Decisão acontece um dia depois do pedido da Procuradoria do órgão

Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Otávio Noronha decidiu por suspender de forma preventiva, por 30 dias, oito jogadores envolvidos na chamada Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, em função da suspeita de participação em apostas esportivas e lucros indevidos. A decisão se deu justamente após o pedido da Procuradoria do órgão, feito nesta segunda-feira (15).

“As violações, os prejuízos ao desporto, e suas repercussões, são graves o suficiente para justificar a medida excepcional de suspensão preventiva dos Denunciados, mas não na forma requerida pela Procuradoria, à mingua de arrimo legal”,

diz trecho da punição.

De todos eles, apenas dois – Lomónaco, do Bragantino, e Moraes, ex-Juventude – confessaram participação ao MP e fizeram acordo para servir de testemunhas nas investigações sobre o caso.

Se forem condenados, de fato, os jogadores podem ter como pena multa de até R$ 100 mil e suspensão de praticar o esporte por até 720 dias, o equivalente a quase dois anos. Se houver confirmação de reincidência, o caminho tende a ser exclusão definitiva do futebol.

Veja abaixo os suspensos preventivamente por 30 dias pelo STJD:

Eduardo Bauermann, do Santos

Onitlasi Junior Moraes Rodrigues (“Moraes”), da Aparecidense/GO, ex-Juventude

Gabriel Ferreira Neris, o Gabriel Tota, do Ypiranga-RS, ex-Juventude

Jonathan Doin, que se apresenta como Paulo Miranda, do Náutico e ex-jogador do Juventude

Igor Aquino da Silva (Igor Cariús), Sport, ex-jogador do Cuiabá

Matheus Phillipe Coutinho Gomes, ex-Sergipe

Fernando Neto, do São Bernardo, ex-Operário-PR

Kevin Lomónaco, do Bragantino

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