Dentro do G-4! Em clássico adiado da terceira rodada da Taça Guanabara e recheado de polêmicas, o Vasco fez valer a superioridade numérica, após Adryelson e Rafael tomarem cartões vermelhos, e venceu o Botafogo por 2 a 0, na noite desta quinta-feira (16), no Maracanã. Alex Teixeira e Pedro Raul balançaram a rede e fizeram o Gigante da Colina ultrapassar o Volta Redonda, assumindo o quarto lugar do Campeonato Carioca, com 14 pontos conquistados.
O primeiro tempo contou com muita confusão e poucas jogadas, além de quase nenhuma chance clara – em uma das raras, inclusive, Pedro Raul recebeu lindo passe de Gabriel Pec, nos acréscimos, e sozinho, com Lucas Perri já batido, finalizou para fora. No mais, o Cruzmaltino deteve controle da posse, até em função das expulsões de Adryelson, aos 10 minutos, quando parou Alex Teixeira com falta na entrada da área, e Rafael, por soco dado no garoto Barros.
Aliás, a confusão se instaurou no fim da etapa inicial. Aos 53, Joel Carli se enroscou em dividida com Pumita Rodríguez e o árbitro marcou pênalti. Devido à falta, jogadores de Botafogo e Vasco começaram briga generalizada e o lateral-direito alvinegro acabou se destemperando, agredindo o jovem formado na Colina. Na sequência, após ver imagens do VAR, o juiz voltou atrás na decisão e deu bola ao chão a favor dos visitantes.
Na volta do intervalo, o Glorioso, com dois a menos depois dos cartões vermelhos, recuou e passou a apostar nos contragolpes em velocidade, a partir dos erros dos donos da casa, que criaram boas oportunidades de cara, novamente com Pedro Raul, duas vezes, uma pela linha de fundo e outra nas mãos do goleiro. Até que, aos 10, a rede balançou: Puma avançou na direita, cruzou com direito a desvio em Hugo e Alex Teixeira subiu livre para testar firme.
Tendo a vantagem parcial, o Vasco teve tranquilidade para administrar a vitória e confirmar os três pontos no segundo tempo. As possibilidades de ampliar o placar foram aparecendo quase que naturalmente, até pela superioridade numérica em campo, e Pedro Raul conseguiu, enfim, deixar o dele, aos 25: Nenê bateu escanteio curvado, o camisa 9 se desvencilhou de Víctor Cuesta e cabeceou no alto, sem chances para Lucas Perri espalmar.