A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai estrear na Supercopa, neste sábado (27/1), o modelo de VAR com linhas mais grossas de impedimento. A medida favorece os jogadores que jogam na posição de ataque e, provavelmente, diminuirá o número de gols anulados por posição fora de jogo.
O alargamento dessa linha já era um pedido dos clubes à FIFA e à comissão de arbitragem da CBF desde 2021. A medida começará a funcionar no jogo entre Flamengo e Palmeiras, que acontecerá no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e será adotada ao longo de 2023.
Com as linhas mais grossas, aqueles gols que antes eram considerados impedimentos milimétricos, o que favorece os atacantes, que estarão em posição legal nesta temproada em comparação à situação vivida no torneio anterior, quando foram flagrados em posição irregular.
As linhas do VAR têm, no momento, um pixel de largura, o que resulta na indicação dos impedimentos por uma mínima margem. A grosso modo, caso exista uma dúvida nas linhas que indicam as posições do zagueiro e do atacante, o jogador de frente estará em posição legal – algo mais próximo do que se chamava “mesma linha”.
Atualmente, as linhas de impedimento possuem um pixel no monitor, o que permite apontar impedimentos milimétricos. Agora, contudo, o VAR passará a usar as famosas linhas mais grossas e, caso elas estejam uma sobre a outra, o jogador que ataca estará em posição válida. A medida já é usada desde a temporada de 21/22 pela Premier League.
