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300 pessoas são presas por atos de vandalismo no DF, diz Polícia Civil

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Manifestantes quebraram vidros e danificaram móveis e objetos de arte no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no STF

Trezentas pessoas foram presas após manifestações e vandalismo na Praça dos Três Poderes, em Brasília, neste domingo (8). A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Distrito Federal às 22h57. No vídeo acima, é possível ver a chegada de parte deles, num ônibus, ao Departamento de Polícia Especializada.

A Polícia Civil do DF fala em 170 prisões. Durante a tarde, um grupo de pessoas que não aceitam a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 ignorou o bloqueio policial e invadiu os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por volta das 19h, três ônibus com manifestantes também chegaram ao Departamento de Polícia Especializada (DPE). 

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.

Uma bandeira com as cores verde e amarela foi extendida no Congresso Nacional. Os manifestantes também invadiram o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, e o Supremo Tribunal Federal (STF). As imagens mostram também que os policiais militares que estavam no local reagiram com bombas, mas sem sucesso.

Manifestantes durante depredação, em Brasília
Manifestantes durante depredação, em Brasília
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO – 08.01.2022

Intervenção federal

Por causa da situação incontrolável, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou um decreto para a intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro.

O objetivo da intervenção é “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos. A medida será coordenada pelo interventor Ricardo Garcia Cappelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça.

De acordo com o decreto, o interventor fica subordinado ao presidente da República e não está sujeito às normas distritais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção. Em pronunciamento, Lula afirmou que houve “falta de segurança” e que as pessoas autoras dos crimes serão “encontradas” e “punidas”.

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