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Lula e Lira deverão se reunir nesta sexta (16) para discutir alinhamento de PEC

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Ideia é diminuir a dificuldade de articulação política que o governo eleito enfrenta para viabilizar a votação do texto original, com valor de quase R$ 200 bilhões e dois anos de vigência

Depois de adiar, por falta de consenso, a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Estouro, que abre espaço para um Bolsa Família de R$ 600, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) deve se reunir nesta sexta-feira (16), em Brasília, com presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir o alinhamento da proposta.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), articulador da PEC no Senado e futuro líder do partido na Casa, também estará presente.

A ideia é diminuir a dificuldade de articulação política que o governo eleito enfrenta para viabilizar a votação do texto original, como chegou do Senado, com valor de quase R$ 200 bilhões e dois anos de vigência.

Lideranças do centrão insistem em apoiar um valor menor, de R$ 80 bilhões, com vigência reduzida de um ano.

Lira passou a semana em conversas com líderes partidários para resolver as dificuldades, mas a votação da PEC acabou sendo adiada para a próxima terça-feira (20), também em meio a votação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade das emendas de relator.

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