O Amazonas apresentou queda no desmatamento em Unidades de Conservação Estaduais durante o mês de outubro, em comparação com o mesmo período em 2021. A queda foi de 41% no número de alertas emitidos pelo Deter, sistema de monitoramento de desmate do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Conforme levantamento, no mês de outubro de 2022, as Unidades de Conservação Estaduais apresentaram um total de 1,60 quilômetros quadrados (km²) de alertas de desmatamento, enquanto no mesmo período no ano anterior foram registrados 2,71 km².
“Parte desse avanço se deve às ações que nós estamos fazendo para garantir a regularização fundiária na Amazônia. Em março deste ano, a gente entregou para 15 Unidades de Conservação a Concessão de Direito Real de Uso, as CDRUs, das terras onde moram mais de 7,3 mil famílias. Ninguém sabe proteger melhor a Amazônia do que quem mora na floresta”, afirmou o governador Wilson Lima.
O governador do Estado destaca sempre que o modelo de proteção do Amazonas que é defendido é aquele que busca reduzir as desigualdades. “Com as CDRUs, essas famílias podem desenvolver o extrativismo de forma legal e garantir o sustento de suas famílias”, frisou.
“Os dados atestam que as áreas protegidas ordenadas continuam sendo uma barreira eficaz para o avanço do desmatamento desenfreado”, destacou Eduardo Taveira, secretário de Estado do Meio Ambiente.
As Glebas Estaduais também tiveram uma diminuição no período. Em outubro de 2021, as glebas acumularam 3,97 km² em alertas, contra 3,06 km² em outubro deste ano, o que indica uma baixa de 23%.
Juntas, as áreas sob gestão direta do Governo do Amazonas somaram 4,66 km² em alertas de desmatamento, em outubro de 2022, representando uma redução de 30% em relação ao mesmo mês do ano passado, que registrou 6,68 km².